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Após fraturas, João Paulo é operado com sucesso; árbitro não é afastado

Meia do Botafogo quebrou a perna direita, após lance com Rildo, do Vasco. Comissão de Arbitragem entendeu que o cartão deveria ser vermelho, mas não punirá o árbitro

Botafogo x Vasco - João Paulo
imagem cameraJoão Paulo não teve força nem para levantar, após o lance que lhe tirou da partida (Reginaldo Pimenta / Raw Image)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 19/03/2018
00:53
Atualizado em 19/03/2018
10:24

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Primeiro passo dado. O meia João Paulo, do Botafogo, foi operado com sucesso, na noite deste domingo num hospital na Zona Sul do Rio. Ele havia sofrido fraturas na fíbula e na tíbia da perna direita no início do jogo contra o Vasco, durante a tarde. A previsão para o retorno do jogador é de quatro meses, no mínimo.

João Paulo foi operado pelos médicos Christiano Cinelli, Salvio Magalhães e Ricardo Bastos, todos do Botafogo. A previsão de alta hospitalar do meio-campista é para terça-feira.


ARBITRAGEM
Apesar das críticas sobre o árbitro Leonardo Garcia Cavaleiro, por ter aplicado apenas cartão amarelo a Rildo, no lance da dividida que resultou nas fraturas de João Paulo, nada mudou. O Grupo de Gerenciamento de Problema da Comissão de Arbitragem do Rio entendeu que o cartão deveria ser vermelho, mas não cabe punição.

Confira a posição da Ferj:

"O GGP (Grupo de Gerenciamento de Problema) da Comissão de Arbitragem do Rio ouviu o árbitro Leonardo Cavaleiro e decidiu pelo não afastamento. A COAF-RJ lamenta a lesão do jogador João Paulo, do Botafogo.

As alegações do GGP.

1. O lance ocorreu após uma rebatida da defesa do Botafogo em direção ao meio de campo e o árbitro estava se posicionando para observar a próxima jogada e entendeu ser uma falta temerária juntamente com o assistente.

2. O árbitro não percebeu a fratura no momento da falta e, sem saber, no prosseguimento do jogo, a gravidade da lesão do atleta do Botafogo F.R.

3. O árbitro se equivocou em não aplicar o cartão vermelho para o atleta do Vasco da Gama pela forma como atingiu o seu adversário.

​Portanto, o GGP entende pelo não afastamento do árbitro, levando em consideração sua atuação durante os oitenta e oito minutos da partida, que fora disputada de forma leal pelos atletas de ambas as equipes.

Nós, da COAF-RJ, lamentamos a fatalidade ocorrida com o atleta do Botafogo F.R, no entanto, entendemos que a fratura do atleta não seja responsabilidade do árbitro."

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