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‘É só brincar’: Vinicius Júnior revela conselho do pai e responde a perguntas do LANCE!

Atacante rubro-negro conta como sua vida mudou em tão pouco tempo. Ele diz que ainda nem pensa no Real Madrid e mira títulos pelo Flamengo antes de seguir para a Espanha

Vinicius Júnior é um dos garotos-propaganda de nova campanha da Nike
imagem cameraCAIO GUATELLI/NIKE
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/11/2017
21:57
Atualizado em 10/11/2017
19:00

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Obrigação, pressão e ansiedade são palavras que não fazem parte do vocabulário de Vinicius Júnior. Vendido por cerca de R$ 164 milhões ao Real Madrid ainda com 16 anos, o garoto - agora com 17 - garante levar a vida numa boa, sem estresse em meio a tantas expectativas externas. O camisa 20 do Flamengo respondeu a uma série de perguntas enviadas pelo LANCE! durante um evento de lançamento de chuteiras da Nike, seu patrocinador. Ele conta que segue um conselho do pai para jogar futebol com alegria.

- Meu pai sempre diz que é só para brincar dentro de campo e é isso que eu estou tentando fazer até hoje. Minha família é fundamental nesse aspecto (psicológico) - revela.

A joia do Flamengo contou ainda que está fazendo curso de espanhol na companhia de familiares por causa do futuro no Real Madrid. O clube espanhol tem direito de contar com Vinicius a partir de julho do ano que vem, mas ele ainda pode permanecer no Rubro-Negro até meados de 2019. Até lá, o garoto quer conquistar títulos, com a cabeça voltada somente para o clube carioca.

- Eu sou bem tranquilo com isso (compromisso com o Real Madrid). As pessoas ficam até impressionadas comigo, porque eu nem estou pensando no Real Madrid ainda. Às vezes, eu até esqueço que já assinei com eles. Por enquanto, estou bem tranquilo e com a cabeça no Flamengo. (Espero) Ganhar muitos títulos, entre eles a Sul-Americana para fechar o ano bem - disse.

Vinicius Júnior teve uma ascensão meteórica no Flamengo. No início do ano, ele disputava a Copinha ao lado de outros garotos e não tinha ideia de que poderia virar profissional tão rápido e tampouco que seria vendido ao Real Madrid. Até por isso, muita coisa mudou em pouco tempo.

- Mudou tudo, na verdade. Mudou demais. Eu não consigo ir mais na rua, por exemplo, ou ir no shopping com meu irmão - conta.

"A torcida do Flamengo também dá muito apoio para quem vem do banco. Eu fico muito feliz quando gritam meu nome"

DICAS DE DIEGO NO FLAMENGO

Jogando ao lado de atletas experientes, Vinicius Júnior tem a oportunidade de aprender diariamente no Flamengo. Lá, ele recebe conselhos de jogadores renomados, como o meia Diego.

- No Flamengo, a gente tem um clima bom demais, de amizade mesmo. Todo mundo brinca um com o outro e não importa se a gente está chegando da base. O Diego sempre fala comigo e dá muitas dicas também - conta.

BATE-BOLA COM VINICIUS JÚNIOR

- Você foi vendido por 45 milhões de Euros. Um valor tão alto lhe assusta para atender expectativas?

Esse valor assusta qualquer um, mas na verdade o que eu quero é colocar meu futebol em campo aqui ou lá.

- Ficou chateado com a decisão do Flamengo de vetar sua participação no Mundial Sub-17? Você chegou a dizer publicamente que gostaria de jogar antes do veto.

Independentemente da minha ida, torci muito pelos meus companheiros aqui do Brasil, vibrei demais na virada contra a Alemanha, mas infelizmente o título não veio. Tenho certeza que estaremos juntos em muitos campeonatos no futuro.

- Como você se sente num dia de modelo na campanha das novas chuteiras da Nike?

Eu não me sinto muito à vontade, não, quando não tem que ficar mudando muito de pose é mais fácil. Mas além disso, acaba sendo sempre muito legal, porque a gente acaba sempre conhecendo novos jogadores. Como lá em São Paulo, por exemplo, quando conheci o Ronaldo e o Ronaldinho Gaúcho com a Nike e eu nunca tinha visto eles de perto.

- A coleção tem duas cores, e você faz parte da coleção Sangue Quente junto dos jogadores que usarão as chuteiras na cor vermelho, como Neymar e Philippe Coutinho. Espelha-se neles para evoluir cada dia mais?

Me espelho muito no Neymar e sempre vejo vídeos dele. Com o Coutinho, eu tenho uma relação mais próxima, me espelho demais também. Ele sempre me diz para ter muita tranquilidade e que quando chegar lá, vai ser a mesma coisa que aqui. É só botar o futebol brasileiro em prática.

- Você costuma entrar nas partidas e incendiar os jogos. Qual a importância de entrar fervendo no campo?

No Flamengo, quando a gente joga em casa, esse clima é sempre muito importante. A torcida também dá muito apoio para quem vem do banco e eu fico muito feliz quando gritam meu nome. Tento entrar sempre para mudar o jogo.

- O que você mais gosta numa chuteira? Leveza, conforto, maciez....

Com certeza, o conforto, mas na chuteira da Nike tem tudo.

- Recentemente, tivemos a premiação de melhor jogador do mundo. Dá pra imaginar, daqui a alguns anos, uma premiação com Mbappé, Vinicius Júnior, Gabriel Jesus, Neymar, entre outros?

Dá para imaginar sim, mas eu estou apenas começando. Estou trabalhando muito para um dia chegar nesse momento.

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