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Abel põe Wendel entre as maiores promessas que revelou; Confira outros nomes

Com mais de 30 anos de carreira na função, treinador do Fluminense listou mais cinco jovens que chamaram atenção logo nos primeiros treinos. Três deles chegaram à Seleção

Revelados por Abel, Alexandre Pato e Diego Souza já vestiram a camisa da Seleção. Confira na galeria de fotos a seguir
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/06/2017
10:00
Atualizado em 09/06/2017
10:30

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Com mais de 30 anos na função de treinador, Abel Braga se tornou especialista em revelar talentos criados nas divisões de base. Só no Fluminense, foram vários. A renomada escola de Xerém trouxe, por exemplo, o lateral Marcelo, hoje titular do Real Madrid e considerado um dos melhores do mundo na posição.

No time atual, mais da metade do elenco veio das categorias inferiores e o principal deles, Wendel, ganhou destaque em apenas uma semana de treinos. A afirmação foi rápida: assim que foi testado entre os titulares, não saiu mais. Poucos atletas tiveram a mesma resposta imediata dentro de campo.

- Tem jogadores que surpreenderam assim que pincelei. Dois caras que se destacavam nos treinos eram Arouca e Diego Souza, em 2005. Mas só três jogadores me chamaram muito a atenção. Aqueles que olhei uma vez, testei e não saíram mais. Foram: Pato, no Inter, Wendel e o Ibson, no Flamengo em 2004. Entrou, treinou no time de baixo, botei no time titular - revela Abel Braga, após treino no CT Pedro Antonio.

O treinador, descontraído, garante que tem o 'olho bom' para observar os garotos. Por isso, destaca as principais características da joia tricolor que o impressionaram nos primeiros contatos. Para ele, Wendel tem o que todo treinador quer ter.

- O Pato era fenomenal. Foi para Itália, jogo mais forte, teve que ganhar corpo e sofreu com contusões. Agora, o Ibson em 2004 era o que o Wendel é hoje. No Flamengo, o Ibson era o jogador que todo treinador quer ter. Os dois têm mobilidade, intensidade, transição defensiva e ofensiva. É sensacional - disse Abelão, antes de vender seu peixe.

- Eu tenho dado sorte. Tenho um olho bom. Apesar de esse olho também ver muito erro dos jogadores, muito, muito erro - brincou.

Lidar com jovens ainda em formação não é uma tarefa fácil para a maioria das equipes. Por isso, Abel tem uma estratégia para soltá-los em campo: a única obrigação exigida é o trabalho sem bola. Com a bola no pé, estão livres.

- É questão de confiança. Falo pra eles: a única coisa que tem que fazer é sem bola, que é obrigação. Com a bola, não tenha medo de jogar. Erre à vontade, mas erre tentando. Se você não tentar vou achar que não está preparado.

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