menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Papo com Helio Castroneves: ‘Não vejo a hora de voltar para a pista!’

Piloto diz que corrida sem público 'chega a ser triste'

Helio Castroneves (Foto: IMSA Media)
Helio Castroneves escreve ao LANCE! às quartas-feiras (Foto: IMSA Media)

Escrito por

Pois é amigos, como vocês viram, as corridas estão de fato voltando. A IndyCar conseguiu começar sua temporada no sábado passado, no Texas. Nós do IMSA WeatherTech SportsCar Championship estaremos na pista daqui a exatamente 21 para a 240 at Daytona, prova que marcará a segunda etapa do nosso campeonato. Como vocês se lembram, ainda não existiam as restrições do coronavírus no mês de janeiro e, então, foi possível realizar a 24 at Daytona, prova que tradicionalmente abre o nosso campeonato.

De lá para cá, tudo virou de cabeça para baixo e o negócio é encarar a situação. A gente precisa ter mente aberta para entender que dificilmente as coisas serão como eram antes, pelo menos nesse primeiro momento. Depois, quando o vírus for controlado, uma vacina estiver disponível e todos nós tivermos assimilado os novos hábitos (principalmente de higiene e convívio em ambientes públicos), talvez seja possível recuperar o que até outro dia era normal.

Mas agora não tem jeito. Sou o primeiro a admitir que corrida sem público chega a ser triste. Veja o meu caso. Com quem vou festejar se vencer a próxima corrida e for subir no alambrado para fazer a festa com a galera? Só que, honestamente, é muito melhor correr, mesmo com restrições, do que ficar parado indefinidamente, esperando que, um dia, tudo possa voltar ao normal. Então, esse é o momento de olhar para o lado positivo e fazer o nosso melhor.

Falando da prova do Texas, foi muito legal participar da transmissão do DAZN com o André Duek e o Matheus Leist. Gostei muito da experiência e fiquei contente em ver que o aeroscreen, dispositivo de segurança da IndyCar, que estreou nessa prova, deu conta do recado e foi aprovado por todos.

Alguns fatores fizeram que com os carros ficassem mais lentos. Com a introdução do equipamento, algumas coisas no carro precisaram ser alteradas. Contribuiu também a perda de um pouco de grip entre as curvas 1 e 2, que passaram por reformas. Além disso, a Firestone apresentou um pneu mais duro, que foi usado no Texas como teste para a Indy 500. Como resultado, o Dallara ficou mais lento em aproximadamente 0s5, se compararmos a pole desse ano, conquista pelo Josef Newgarden (24s0), com a do ano passado, do Takuma Sato (23s5).

Na corrida, o domínio do Scott Dixon foi total. Liderou 157 das 200 voltas e só não foi dobradinha da Ganassi porque o Felix Rosenqvist bateu no finalzinho. O segredo foi o ótimo acerto de chassi, pois o carro mantinha boa performance, mesmo com os pneus um pouco gastos.

Agora é nos preparar para o dia 4 de julho. A IMSA vai correr em Daytona e, em Indianapolis, haverá o evento inédito entre IndyCar e NASCAR. Pena que tudo ainda será sem público, mas melhor isso do que nada, não é mesmo? De minha parte, não vejo a hora de vestir o macacão, colocar o capacete e acelerar o Acura ARX-05 DPi #7. E não é força de expressão quando digo isso. Imaginem um cara morrendo de sede, louco por um copo de água gelada. Pois sou eu em ralação às corridas.

Beijos, cuidem-se e até semana que vem.

News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter