Mesmo com assédio do United e briga judicial, Jesus está bem perto do City
Rival ameaça cobrir oferta, mas foi ‘ignorado’ pelo estafe do jogador. Enquanto Verdão e Fábio Caran discutem a divisão dos direitos econômicos, ingleses ganham ainda mais força
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A novela sobre o futuro de Gabriel Jesus ganhou dois novos capítulos na última semana: uma possível proposta do Manchester United, além da briga na Justiça entre Palmeiras e Fábio Caran por parte dos direitos econômicos do garoto de 19 anos. Apesar disso, o fim está cada vez mais certo: a ida para o Manchester City depois do Campeonato Brasileiro.
O LANCE! ouviu de seis diferentes pessoas próximas à negociação que o time de Pep Guardiola está bem adiantado para levar o atacante por 32 milhões de euros (R$ 115 milhões), em dezembro. O acerto só não pode ser cravado porque ainda não há contrato assinado, mas a aproximação de concorrentes está cada vez mais complicada.
Na última semana, empresários contataram o estafe de Gabriel Jesus em nome do Manchester United e apostavam em salários maiores do que os oferecidos pelo rival para seduzir o atacante. Não conseguiram nem apresentar a proposta diante do avanço com o City.
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Nesta negociação, o Palmeiras espera receber 62,5% do valor, ou 20 milhões de euros (R$ 72 milhões). Para isto, conta com seus 30% dos direitos econômicos e agora acionou na Justiça o ex-agente de Jesus, Fábio Caran, dono de outros 22,5%, alegando que ele burlou o contrato. O Verdão está confiante de que vencerá a batalha e assumirá a parte de Caran. Mesmo se o processo demorar, ou se Palmeiras e Caran não entrarem em acordo, a negociação não travará, pois é feita diretamente entre os clubes e o processo corre em outra esfera.
O Alviverde ainda precisará que o agente Cristiano Simões e Gabriel Jesus abram mão de mais 10% – eles têm 47,5% dos direitos. Neste caso, empresário e atleta podem recuperar o valor em bonificações e luvas no contrato com o City.
A divisão de Gabriel Jesus:
Renovação: No fim de 2014, quando Jesus ainda estava saindo do sub-17, o clube preferiu diminuir seu percentual nos direitos do garoto e assim prolongou o vínculo por cinco anos sem ter de pagar luvas. A oferta foi nos moldes dos contratos de João Pedro e Nathan, também formados no Palmeiras e na ocasião já titulares. O Verdão, antes com 80% dos direitos, ficou com apenas 30%.
O acordo: Neste contrato, a CR Sports, do atual empresário Cristiano Simões, ficou com 47,5% dos direitos (32,5% do agente e 15% do jogador), e Naima Ferreira, esposa de Fábio Caran, foi registrada como a dona dos 22,5% restantes. Por contrato, eles não poderiam negociar as partes sem o consentimento do clube. Caso isto acontecesse, o Verdão poderia não repassar o valor correspondente à fatia.
Divergência: O percentual de Caran foi a princípio colocado em uma empresa individual, com Naima como única sócia e proprietária. Depois, houve uma mudança para sociedade limitada, em que a esposa do ex-empresário ficou com só 1% da empresa, e o restante com dois sócios. Para o Verdão, isto burla o contrato.
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