Frustrações olímpicas: lembre as três falhas de Fabiana Murer em Jogos
Brasileira disputou três Olimpíadas e, apesar de entrar como favorita ao pódio em duas delas, não conseguiu repetir o bom desempenho de outras competições, como os Mundiais
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Fabiana Murer é dona de recordes, medalhas em competições internacionais e dois títulos em Mundiais. Mas, se há algo que a perseguiu durante toda a sua carreira, foram suas performances em Olimpíadas. Uma das principais atletas do mundo no salto com vara, a brasileira nunca conseguiu repetir o bom desempenho em Jogos Olímpicos.
Ao todo, a paulista de 35 anos disputou três edições do evento, em Pequim (CHN), em 2008, em Londres (ING), em 2012, e no Rio de Janeiro, nesse ano. Somando todas as competições, completou apenas quatro saltos. Relembre abaixo os problemas de Fabiana Murer em Jogos Olímpicos.
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O sumiço da vara e a única final disputada:
Nos Jogos de Pequim, na China, a brasileira Fabiana Murer não era uma das favoritas ao pódio na competição. Mesmo assim, chegava com o status de esperança para o país, visto que, aos 27 anos, começava a fazer frente aos maiores nomes da modalidade.
Na eliminatória, a paulista completou tranquilamente os dois saltos que tentou, em 4,40m e 4,50m, se classificando para a decisão na quarta colocação geral. Mas, no dia da final, tudo veio abaixo.
Um problema da organização dos Jogos fez com que uma das varas utilizadas por Murer fosse misturada com a de outra atleta. Desestabilizada, a brasileira chorou, brigou com os organizadores e, por fim, errou suas três tentativas de saltar a 4,65m, tendo como único salto completo o de 4,45m. Dessa forma, a atleta terminou a competição na décima colocação, de 12 competidoras.
O vento se torna um problema para Fabiana
Nos Jogos de Londres (ING), em 2012, a brasileira Fabiana Murer chegava à competição como uma das principais atletas do planeta. Até o momento, a brasileira possuía três medalhas em Mundiais: o bronze em 2008, e os ouros em 2010 e 2011. Mas, a caminhada na Inglaterra não foi longa.
Ainda na eliminatória, a brasileira completou seu primeiro e único salto em Londres, na marca de 4,50m. Na sequência, porém, abortou as três tentativas na casa dos 4,55m, que a colocariam diretamente na final olímpica dos Jogos.
O motivo para as pausas na corrida, segundo a atleta, era o forte vento no Estádio Olímpico de Londres, que a impediram de saltar.
O problema, dessa vez, é com a saúde
Já veterana, com 35 anos e duas participações olímpicas, a brasileira Fabiana Murer era uma das maiores esperanças de medalha para o Brasil nos Jogos do Rio de Janeiro.
Porém, um mês antes do início da competição, a atleta foi diagnosticada com uma hérnia de disco cervical, que a impedia de treinar. Assim que a dor passou, a paulista seguiu com uma limitação em movimentos e com a perda de força no braço utilizado para envergar a vara na hora do salto.
Sem estar 100%, a brasileira foi para a disputa da eliminatória. Tentando saltar uma marca baixa em relação ao que está acostumada (saltos acima de 4,70m e 4,80m), apenas 4,50m, Fabiana derrubou o sarrafo três vezes e foi eliminada da competição no Rio de Janeiro sem completar um salto sequer.
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