Uma semana após protestos, Rio rompe com consórcio do Centro de Tênis
Obra foi alvo de protestos de 356 funcionários demitidos em dezembro por falta de pagamentos de verbas rescisórias e último salário. Causa do rompimento não foi divulgada
A parceria entre a prefeitura do Rio de Janeiro e o consórcio formado pelas empresas Ibeg, Tangran e Damiani, responsável pela construção do Centro de Tênis olímpico, foi rompida nesta quinta-feira, de acordo com informação publicada no Diário Oficial do Município.
As causas do término da parceria não foram divulgadas, mas o rompimento acontece uma semana após uma série de protestos no Parque Olímpico, realizados por 356 ex-funcionários da obra, demitidos em dezembro.
De acordo com os operários, a verba referente à rescisão contratual não foi depositada, assim como o último salário ao qual os trabalhadores tinham direito. À época, o consórcio acusou a prefeitura de não repassar as verbas devidas pela instalação.
Além do rompimento, uma multa no valor de R$ 11 milhões foi aplicada ao consórcio. Ainda há funcionários trabalhando na construção do Centro de Tênis, que se encontra com 90% de obras concluídas. O futuro desses operários, porém, ainda não foi confirmado.