Ex-goleiro-linha, preparador do Santos descreve boa fase de dupla
Vanderlei e Vladimir, titular do Peixe neste domingo, dividem boa fase com Arzul, preparador de goleiros que está no Alvinegro desde 1998
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O Santos encara o São Bernardo neste domingo, às 18h30, no Estádio 1º de Maio entre dois jogos da Libertadores. Apesar da dificuldade em manter o foco no Paulistão, no qual busca entrar na zona de classificação do Grupo D, um jogador em especial vive boa fase. Herói do Peixe no Peru, contra o Sporting Cristal, o arqueiro é um dos mais motivados, já que quer manter o momento enquanto Vanderlei, o dono da posição, está lesionado, mas prestes a voltar.
No entanto, o clima é amistoso entre os arqueiros, já que ambos tviveram boa fase nas últimas temporadas. As atuações recentes dos dois goleiros deixa uma pessoa feliz, que tem motivos de sobra para comemorar neste domingo.
No Alvinegro há dez anos, o preparador de goleiros Arzul pode dizer que passa pela mesma boa fase de Vanderlei e Vladimir.
- Comemoro como se fosse um gol. É o resultado do trabalho. Não só o resultado da partida, como o resultado das defesas. Tudo aquilo que vem fazendo, dá certo. É como se fosse um gol de bicicleta para nós - conta Arzul em entrevista ao LANCE!, que logo depois contém a euforia para explicar como lida com a situação de Vladimir.
- Quando acontece isso, temos que trabalhar a cabeça do atleta para que volte à realidade. A partir do momento que vai bem, a responsabilidade aumenta. É bom trabalhar com responsabilidade porque o nível de concentração tem que aumentar. Não adianta fazer duas boas partidas e falhar em uma bola defensiva. Vai tudo por água abaixo. A bola gira, aquilo já passou - pondera.
Mesmo sem saber até quando será titular, a única certeza de Vladimir é que, enquanto estiver na meta do Peixe, terá ao seu lado um de seus maiores conhecedores.
Professor de Vladimir desde o sub-20, Arzul ressalta a importância de conhecer a fundo o arqueiro santista e revela que, assim que Vanderlei se machucou, a preparação do camisa 12 mudou.
- Conheço o Vladimir, tirei ele daquele treino (quando Vanderlei se machucou) e só treinamos bola rápida, de situação de jogo. Falei que vamos colocar em situação de jogo e ele deu resposta. Quando ele viu a situação e soube que iria jogar, a cabeça muda, isso ajuda. Mas veio o treinamento de jogo, bola complicada, de meia altura, para pegar ritmo de jogo. Por isso ele não sentiu o ritmo - finaliza.
Seja no Paulista ou na Libertadores, Vladimir não vai diminuir o ritmo, muito menos a confiança.
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