Pouco menos de um mês após a rescisão contratual com o América-MG, o goleiro Jailson falou, pela primeira vez, sobre os motivos que o fizeram deixar o Coelho. Com a camisa americana, o arqueiro disputou 27 partida e foi peça importante durante a campanha alviverde na Libertadores.
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Em entrevista ao ge.globo, o jogador revelou um problema de relacionamento no CT Lanna Drumond. Inclusive que, segundo ele, foi avisado à diretoria americana, mas persistiu. Durante a conversa com a equipe de reportagem, Jailson preferiu não citar nomes.
- Eu cheguei no América e já me falaram, já sabia do histórico. Um cara que ficava abrindo conversa e levando pra diretoria. Um cara ruim de grupo. Um cara que não ganhou nada. (...) Minha saída não foi sem pensar. Eu avisei uma, duas, três vezes: se acontecer as coisas que tão acontecendo, eu vou pegar minhas coisas e vou embora - declarou.
Enquanto esteve no Coelho, o goleiro foi importante, principalmente para levar o clube à Fase de Grupos da Libertadores. Ao contrário do que foi especulado na época, Jailson garante que sua saída não foi motivada pela condição de reserva, após a recuperação de Matheus Cavichioli.
- Quando fui contratado, o treinador era o Marquinhos (Santos). Eu fui bem claro que estava indo pra ficar no banco, na arquibancada ou jogar e no momento em que eu achar que eu deva sair, eu vou sair porque eu gosto das coisas certas e não é à toa que fiquei oito anos no Palmeiras. Todo mundo me tratava muito bem ali e só essa pessoa que não merece nem falar o nome, que é um cara que a vida deu mais uma chance ele não tá sabendo aproveitar - finalizou o ex-goleiro do América-MG.
Perguntado se a intriga havia sido com Cavichioli, Jailson, mais uma vez, não quis citar nomes, mas falou que "sabem muito bem quem é". O goleiro defendeu a camisa americana por 27 jogos, e colecionou momentos marcantes, tais como a classificação diante do Barcelona de Guayaquil, no Equador.