O Atlético-MG está fazendo uma auditoria interna para averiguar possíveis irregularidades financeiras em gestões anteriores do clube e um caso já está vindo à tona: há indícios de pagamentos indevidos ao ex-diretor financeiro Carlos Fabel, que ocupou o cargo no clube em 2009 e 2017.
Um relatório da Kroll, empresa contratada para fazer uma “varredura” nas contas e ações do Galo, que também atuou no Cruzeiro, fez o clube parar de pagar as parcelas da rescisão contratual do ex-dirigente, que recebeu uma contranotificação para receber de volta valores em prazo de até cinco dias úteis. A informação foi publicada inicialmente pelo GE e L!.
De acordo com o levantamento da Kroll, Carlos Fabel recebeu pagamentos por meio de três empresas diferentes,sendo o proprietário de todas, totalizando R$ 1,7 milhão, que são reivindicados pelo clube.
Carlos Fabel foi foi diretor financeiro do Atlético-MG nas gestões dos presidentes Alexandre Kalil e Daniel Nepomuceno, recebendo pelo tempo de trabalho no Atlético R$ 15,8 milhões líquidos, ou R$ 152 mil mensais.
O Atlético-MG se posicionou no caso, mas falará somente depois do prazo que achar conveniente, como disse em nota.
-Como amplamente já divulgado pela imprensa, o Atlético contratou empresas de auditoria, que estão traçando uma radiografia do clube, incluindo as gestões passadas e a atual. Portanto, se necessário e quando pertinente for, o clube fará os devidos encaminhamentos-disse o clube.