Atlético-MG projeta orçamento de R$ 401 milhões para 2021
O clube alvinegro ja éncaminhou a proposta para o conselho, que irá votar a medida no dia 30 de novembro
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O Atlético-MG já está pensando no ano de 2021 e mesmo em tempos incertos, pela pandemia, já projetou o seu orçamento da próxima temporada. A ideia da diretoria é ter para gastos do clube R$ 401 milhões, R$ 92,3 milhões a mais do que em 2020.
A proposta orçamentária já foi encaminhada para o Conselho Deliberativo do Galo e será votada no dia 30 de novembro, antes das eleições, marcadas para 11 de dezembro.
No documento que será analisado pelos conselheiros, o time alvinegro prevê uma “sobra” de R$ 5.018.000,00 com receitas e despesas, acima do .R$ 1,9 milhão positivos previstos para este ano, mas que será impactado pela crise da Covid-19.
O presidente Sérgio Sette Câmara, que deixará o cargo, pois não tentará a reeleição, assinou o orçamento, que, se aprovado, vai ser tocado pela próxima gestão, que tem no momento apenas um candidato, o empresário Sérgio Coelho.
Somente para contratações e aquisições de direitos econômicos, o Galo pretender usar R$ 60 milhões. Em 2020, o orçamento foi de R$ 20 milhões,com recursos do clube, sem contar a ajuda dos parceiros para contratar atletas e o técnico Jorge Sampaoli.
A equipe mineira pretende arrecadar R$ 120 milhões com a venda de jogadores e mais R$ 183 milhões com direitos de transmissão de jogos e premiações das competições.
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Outros R$ 19 milhões estão previstos como arrecadação de bilheteria, muito afetada pelo esporte sem público em 2020. Também há previsão de R$ 24 milhões do programa de sócios (Galo na Veia) e R$ 22 milhões de patrocinadores.
Um dado extra é a previsão de entrada de R$ 1,8 milhão em comissões na venda de cadeiras e camarotes da Arena MRV, seu futuro estádio. As vendas devem gerar R$ 200 milhões que serão usados nas obras da arena. O Galo ainda pretende arrecadar R$ 7 milhões de projetos como o "Manto da Massa".
Despesas do Galo
O Atlético-MG também já trabalhar com as despesas de 2021. Estão reservados R$ 30 milhões para pagar dívidas na Fifa, R$ 10 milhões com débitos a clubes no Brasil; outros R$ 90 milhões para pagar empréstimos e outras dívidas, e R$ 175 milhões em gastos com "pessoal e encargos".
Já o futebol profissional, carro-chefe, terá um custo de R$ 319 milhões. A base receberá R$ 15 milhões de investimentos e mais R$ 3 milhões para obras de melhorias da Cidade do Galo.
As despesas operacionais irão ter redução de 15% nas ficando em R$ 26 milhões em 2021 contra R$ 35,7 milhões de 2020.
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