Bom ambiente entre goleiros do Galo é arma do time no Brasileirão
Victor, Rafael e Everson demonstram que a disputa pela posição fica apenas dentro de campo, gerando uma camaradagem entre os arqueiros alvinegros
O Atlético-MG conseguiu ter um trio de goleiros de alto nível para esta temporada. Victor,ídolo histórico do clube, Rafael, que chegou em 2020 e Everson, o mais novo dos três no Galo, tem uma disputa pela posição de titular, mas ao invés de haver um ambiente acirrado, os arqueiros atleticanos estão alinhados e focados no grupo, que busca o bicampeonato brasileiro.
Victor perdeu espaço no time por uma sequência de lesões, mas nem por isso “fechou as portas” para Rafael e Everson, sendo profissional ao extremo ao passar experiência e manter a harmonia no elenco.
Everson, pedido de Sampaoli, vem tendo boas atuações e sua qualidade de jogar com os pés já trouxe benefício ao time, com uma assistência para um dos gols de Keno na vitória por 3 a 1 sobre o Grêmio. O novo titular do Atlético não poupou elogios a Victor e Rafael.
-O Rafael também foi uma pessoa que me recepcionou muito bem aqui no clube. Nós três temos um grande ambiente, a gente sempre está almoçando junto. Acaba o horário do almoço, a gente fica mais uma hora ali conversando, colocando a conversa em dia- disse o arqueiro, que comentou sobre o veterano arqueiro alvinegro.
-O Victor, na minha concepção, é o maior goleiro da história do Atlético, se não for o maior ídolo da história, pelos títulos que ele conquistou. Em todos os títulos, foi peça fundamental, principalmente na Libertadores, sendo decisivo, pegando nas decisões de pênalti. Teve aquele pênalti contra o Tijuana, a semifinal em que ele foi importante, na final... É um cara que me trata super bem, me recepcionou super bem- completou Everson.
Everson foi além e comentou como Victor foi importante para sua adaptação no Galo, já que chegou no início de setembro e teve de jogar imediatamente, no duelo contra o Red Bull Bragantino.
-Quando me levantei e olhei para frente, está o Victor ali parado, fora da área, respeitando o meu momento, mas esperando eu sair para me cumprimentar pelo primeiro tempo do jogo. Consequentemente, isso virou uma tradição. Todo intervalo, todo jogo, as primeiras pessoas que estão ali para me recepcionar são o Victor e o Rafael. Depois, consequentemente, chega o Maia (Rogério Maia, preparador de goleiros), porque ele tem que vir lá da arquibancada até chegar ao campo-revelou, para em seguida falar do respeito pelo “Santo do Galo”.
-É um cara por quem tenho total respeito e um carinho enorme. Quero aprender muito com ele, não só sobre características e técnicas de goleiro, mas também sobre o Atlético. Quero aprender muito com ele. É um cara que com certeza já é especial para mim aqui dentro do clube-finalizou.