O Atlético-MG voltou a ser notícia por conta de salários atrasados. O clube alega dificuldades de fluxo de caixa para não ter quitado os vencimentos de abril com os jogadores. O débito era para ser quitado no quinto dia útil deste mês. A promessa era de fazer o pagamento nesta sexta-feira, mas ainda não houve confirmação. O diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano, falou sobre a situação e como o clube tem administrado a situação.
- Temos que parar na cultura do futebol que atrasar salário é coisa normal. Não é normal. Isso independentemente do quanto ganha, porque cada um vive de acordo com o que arrecada. Quem não entendeu isso, não acompanha a evolução do futebol - afirmou Caetano, em entrevista à "Rádio 98FM".
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Não é a primeira vez que o Atlético passa apertos financeiros. Ao longo da temporada de 2023, o Galo também deve bônus individuais aos jogadores pelos avanços na Copa do Brasil e na Copa Libertadores.
- Há premiações de passagens de Libertadores e Copa do Brasil, que o clube irá regularizar. Isso está informado aos atletas. Esperamos que amanhã esteja regularizado. E que isso não seja pauta - disse o dirigente, que afirmou que não houve reflexo em campo pelo atraso salarial:
- Não tem ninguém chegando fora do horário. Todos sabem que eu vou aplicar cartilha de normas e procedimentos estando ou não em dia. Eu que tenho que informar sobre previsão de cumprimento de obrigações. Sabem como funciona, faço questão de informar, porque eu fui atleta. Quem cobra não pode se omitir. Nosso grupo é profissional, consciente. Não é por conta de problema momentâneo que vai ter reflexo no campo - completou Rodrigo Caetano.