Bruno Muzzi, CEO da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético-MG, detalhou na tarde desta quarta-feira (8) os valores da negociação do atacante Paulinho, vendido ao Palmeiras por 18 milhões de euros (R$ 114 milhões na cotação atual) em dezembro do último ano.
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De acordo com o profissional, que atendeu a imprensa na Sede de Lourdes, em Belo Horizonte (MG), o Galo tem direito a 80% do montante total da negociação. Com isso, cerca de 14,4 milhões de euros (aproximadamente R$ 90 milhões) entraram nos cofres do clube mineiro. O restante do percentual pertence ao atleta e ao seu estafe.
Além do valor fixo, o Palmeiras será responsável por arcar com o mecanismo de solidariedade da transferência, fixado em cerca de 900 mil euros (R$ 5,6 milhões). A quantia, destinada aos clubes formadores, será dividida entre Vasco e Bayern Leverkusen, da Alemanha.
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Atlético-MG ativo no mercado
Sócio majoritário da SAF do Galo, Rubens Menin negou que os valores da venda do atacante Paulinho serão usados para quitar dívidas e afirmou que o clube continua ativo no mercado de transferências em busca de reforços para o elenco liderado por Cuca.
- Tem que trocar, elenco tem que dar uma oxigenada, todos os times fazem isso. Nós fazemos, achamos que tinham uma boa oportunidade com Paulinho com a proposta do Palmeiras. Vamos usar esse dinheiro para reforçar o plantel, não é pra pagar dívidas coisa nenhuma. Vão sair cinco, seis jogadores e vão chegar cinco, seis jogadores - disse Rubens Menin.
Além do técnico Cuca, o Atlético-MG tem outras duas novidades: Patrick e Gabriel Menino. A dupla foi envolvida na negociação que levou Paulinho ao clube paulista e reforça o grupo para o restante da temporada. O Palmeiras manteve um percentual dos direitos econômicos de ambos.