O goleiro Cleiton, do Atlético-MG, teve dias de intensa movimentação emocional. O jogador se manteve como titular no gol atleticano, recebeu elogios por suas atuações; foi responsável direto pela derrota do time para o Corinthians, no Brasileiro. Esteve com o grupo da seleção olímpica, sendo o titular e por fim, protagonizou um lance nos amistosos que disputou, demonstrando que a confiança não estava abalada.
Contra o Chile, fez uma defesa, de peito após o jogador chileno tentar encobrí-lo, gerando comentários por sua ousadia em campo. Ao retornar da seleção olímpica sub-23, o arqueiro do Galo comentou a montanha-russa de emoções vividas nos últimos dias.
- Não era para desmerecer o adversário. Eu ia pegar com a mão, mas acabei dominado no peito. Foi instinto. É algo que o treinador também pede. Dominei no peito e saí jogando. São defesas reflexo do meu trabalho também aqui no Atlético.Eu não considero uma defesa ousada. Eu sou assim- disse, para sem seguida falar sobre o gol sofrido diante do Timão.
- Complicado. O jogo estava tranquilo. No final acabou que houve um desentendimento. Eu tive essa infelicidade. Acho que faz parte também. Acabei focando na Seleção esses dias. Faz parte sofrer um pouco. Saber filtrar o momento e erguer a cabeça- completou.
Cleiton estará de volta ao gol do Galo no duelo contra o Internacional, domingo, 15 de setembro, às 11h, no Independência, pela 19ª e última rodada do turno.