O Atlético-MG empregou mais de 50% do investimento inicial da SAF em outubro para liquidar obrigações com instituições bancárias. Segundo o CEO Bruno Muzzi, o clube quitou R$ 300 milhões em débitos bancários desde então.
- Chegou no nosso limite do que podíamos quitar. Pagamos 300, ainda tem cerca de 400 (milhões de reais) a pagar - disse Muzzi.
Esse montante representa mais da metade do investimento total realizado pela SAF em outubro, quando a Galo Holding aportou R$ 506 milhões. Mesmo com esse aporte, persiste uma dívida de aproximadamente R$ 400 milhões com as instituições bancárias.
O Atlético colocou o pagamento das dívidas bancárias como prioridade desde a confirmação da venda das ações da SAF. Os juros desses empréstimos foram identificados como fatores determinantes no aumento do endividamento nos últimos anos.
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Segundo os cálculos do clube, o pagamento de R$ 300 milhões nos últimos meses resultou em uma economia de R$ 54 milhões, representando o valor dos juros que seriam pagos ao longo do próximo ano.
O Atlético enfrenta ainda compromissos financeiros vinculados ao Profut, totalizando aproximadamente R$ 300 milhões, além de processos trabalhistas, que chegam a cerca de R$ 200 milhões.
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Diante desse cenário, o Atlético busca reorganizar a situação financeira, visando reduzir os encargos financeiros e estender os prazos de pagamento. A avaliação atualizada das dívidas do clube será realizada nos próximos meses pela administração conjunta da SAF e da associação.