O Conselho Deliberativo do Atlético-MG aprovou, nessa quinta-feira (20), o projeto que transforma o clube alvinegro em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Com isso, agora, a Associação passará 75% das ações do Galo aos investidores, em troca de um aporte total de R$ 913 milhões, além do total pagamento de toda a dívida, na casa de R$ 1,8 bilhão.
Entretanto, o recurso financeiro só deve encher os cofres alvinegros em setembro ou outubro. Antes disso, o Galo passará por uma série de transformações administrativas, como por exemplo, a aprovação da negociação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e o levantamento de credores, para que os mesmos tomem ciência que as dívidas, a partir de então, pertencem exclusivamente à SAF.
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- Temos um período de 60 dias até a operação ficar completa. Tem que passar pelo CADE, pedir autorização dos credores do CRI da Arena, mudança da titularidade do crédito, são diversos documentos. Assim, será o fechamento da operação e o dinheiro entrará. Teremos os processos legais, eleição dos membros do conselho de administração, da diretoria, o organograma. Vamos ver se em 60-90 dias, teremos tudo organizado para a vida nova do Galo - explica Bruno Muzzi, CEO da Associação.
Apesar de serem processos complexos, Rubens Menin, membro do órgão colegiado da Associação Atlético-MG e um dos investidores, se diz otimista em relação ao cumprimento legais no prazo de 30 a 60 dias. Ainda vale lembrar que, depois dos trâmites administrativos, todos os atletas do futebol terão seus contratos republicados no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, e repassados à SAF.
- É complexo, mas acho que um prazo de 30 a 60 dias deve estar tudo regularizado - finalizou Menin, após aprovação do projeto pelo Conselho Deliberativo do Galo.