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Conselheiro sugere que o Atlético-MG mude o nome do clube para ‘Clube Atlético Mineiro Galo Forte ‘

A ideia, do conselheiro Virgílio Guimarães, pode ser apreciada no Conselho Deliberativo. Ele argumenta que é ima forma de diferenciar o clube de outras agremiações

A Betano foi anunciada pelo presidente Sérgio Coelho, mas o BMG questiona uma mudança de logo do seu logo na camisa alvinegra
O conselheiro atleticano quer mudar o nome e o escudo do alvinegro de Minas-(Reprodução/Atlético-MG)

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Uma ideia no mínimo inusitada foi ventilada pelo conselheiro do Atlético-MG, o economista e ex-deputado federal e deputado estadual Virgílio Guimarães, de 71 anos. Ele propôs a mudança de nome do clube de Clube Atlético Mineiro para Clube Atlético Mineiro Galo Forte em carta enviada ao conselho do alvinegro. Guimarães ainda sugeriu que no escudo fosse colocado ‘GALO’ no lugar de CAM.

O argumento do deputado foi que existem vários atléticos o que justificaria a mudança sob o ponto de vista de marketing, pois criaria um diferencial para o clube, que completou 113 anos em março.

-O esporte entrou definitivamente na era do profissionalismo amplo, da competição global e do marketing, onde a fragilidade de nossa marca é patente. Atlético é palavra diluída. São tantos os Atléticos, em tantos lugares, que o adjetivo (atlético) que se pretendeu tornar substantivo próprio (nome), resvalou para substantivo comum (ou quase nada). Cada um só se identifica por uma partícula diferenciadora qualquer. Mineiro, que é o nosso caso, também um adjetivo de localização (no exterior, passa a ideia de time de companhia de mineração), está suficientemente visto, não dá conta do recado. O cúmulo: fomos campeões das Américas e pouco restou de nós no imaginário desportivo no mundo. Dá pra repetir o 'apagão' mercadológico na Libertadores que está chegando? Chega! Chegou a hora. Marca é patrimônio, temos uma de valor imensurável, consolidada, ao alcance das mãos, como ninguém possui: o nosso apelido/nome, a nossa verdadeira marca, o GALO- disse Virgílio Guimarães na carta, que detalhou seu argumento sobre o uso do GALO.

-Urge acrescentá-lo ao nome, oficializar, usar e 'abusar'. A ninguém se outorga desprezar sua melhor porção. Pois que sejamos, a partir de emenda estatutária e aprovação legal, oficialmente denominados Clube Atlético Mineiro Galo Forte, é a proposta, o nome completo, tal como já no hino. E Galo, assim curto e grosso, no marketing como na vida. Atleticanos continuaremos, assim chamados para sempre, com o GALO em nosso escudo, sendo nossa poderosa marca. Galo no placar dos estádios, nas manchetes dos jornais, nas chamadas e narrações da TV, nas conversas e em tudo, no Brasil e no mundo. De maneira fácil e forte, sempre Galo, como no povão!- completou.

A mudança de nome não é algo novo para o Atlético-MG, mesmo com os torcedores terem orgulho do clube ter sido sempre chamado de Atlético.

-Alteramos nosso nome três vezes e nosso escudo nove. Tivemos a rara ousadia de trocar nosso próprio hino, deixamos para trás o antigo, de quase meio século, solene, laudatório e distante da massa para adotarmos um novo, o atual, vibrante e motivador do time e da torcida, nosso clarim nas lutas e nas vitórias. Aqui fica claro, que a coragem de mudar, de acreditar no novo e no melhor, foi o que nos garantiu o melhor e mais cantado hino esportivo do mundo!-disse Guimarães.


O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, não quis se posicionar sobre a proposta de Virgílio Guimarães e repassou o tema para o conselho do clube discutir, porém, sem data definida e, se a pauta irá ser analisada de fato.

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