O Atlético-MG não está 100% confirmado na primeira divisão do ano que vem-(Felipe Oliveira / EC Bahia)
A atuação do Atlético-MG contra o Bahia não foi muito ruim. O time conseguia produzir no ataque, mas perdia bolas bobas na defesa e permitia uma pressão do Tricolor de Aço.
A defesa alta e “pesada” com Réver e Igor Rabello, mais os vacilos de marcação dos dois laterais, sempre deixavam pelo menos um jogador baiano em boas condições de criar lances de perigo à meta de Cleiton.
O gol do Bahia foi uma falha coletiva, que começou na esquerda com Fábio Santos e terminando com a dupla de zaga olhando Élber se posicionar para empurrar para as redes do goleiro do Galo.
Igor Rabello lamentou o empate e a chance perdida de acabar de vez com qualquer chance matemática de ser rebaixado.
-Sabíamos que o jogo seria difícil fora de casa. O Bahia estava há oito jogos sem ganhar. Saímos na frente, o resultado era bom para a gente acabar com essa situação de possibilidade de rebaixamento, coisa que não vai acontecer, mas não pode ficar adiando, senão fica uma coisa presa, a gente fica com isso na cabeça. Era mais fácil a gente ter vencido o jogo aqui para sair desta situação e pensar em outra coisa-disse o defensor.
O jovem Marquinhos também comentou sobre o jogo e disse que a equipe cansou pela partida ter sido muito “lá e cá”, o que gerou desgaste. O meia ainda falou que mesmo na reta final do Brasileiro, o Galo precisa evoluir nos jogos restantes.
-O jogo no segundo tempo começou muito lá e cá, acabou fazendo nosso time cansar um pouco. Futebol é isso. Tem que defender os 10, atacar os 10. É trabalhar. Voltar pra BH, trabalhar mais ainda. Temos muito a evoluir neste final de campeonato-disse.
O alvinegro de Minas terá o alvinegro paulista, Corinthians, pela frente, no domingo, 1º de dezembro, às 18h, no Independência.
