A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Abuso de Poder da prefeitura de Belo Horizonte concluiu que Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG e ex-prefeito de Belo Horizonte, não será indiciado por possível excesso na construção da Arena MRV, o estádio do Galo. A informação foi inicialmente divulgada pelo Estado de Minas.
Constituída em dezembro do ano passado, a CPI tinha o intuito de investigar "uma clara suspeita de que as contrapartidas exigidas foram impostas exclusivamente para prejudicar o andamento das obras do novo complexo esportivo mineiro, por motivos alheios ao interesse da cidade".
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Agora, o relatório da CPI será encaminhado ao Atlético-MG para que o clube possa discutir com a Prefeitura sobre as contrapartidas exigidas para a construção da Arena MRV.
- Nós encaminhamos este relatório ao Clube Atlético Mineiro para que ele veja se tem interesse de ajuizar uma ação contra o município para apurar a responsabilidade civil do município. Nós estamos justificando na quebra de uma justa expectativa na atuação do município, bem como pela perda de uma chance, considerando que foi retirado um shopping, várias cadeiras da arena e um centro de convenções - disse Fernanda Pereira Altoé (Novo), vereadora e relatora da CPI.
Recém-inaugurada, a Arena MRV, de acordo com o projeto, terá que pagar R$ 330 milhões em contrapartidas ambientais, sociais e viárias. O estádio do Galo deve receber o primeiro jogo oficial já no fim de agosto, entre os dias 26, 27 e 28 do próximo mês.