O anúncio de Robinho nesta quinta-feira não é a primeiro nome de peso que o Atlético-MG faz. Por várias décadas, o clube surpreendeu ao investir em contratações de impacto no mercado da bola.
Entre os que marcaram época e os que não deixaram saudade, LANCE! recorda abaixo alguns dos nomes que chegaram com pinta de ídolos no Atlético-MG.
MAZURKIEWICZ (1972-1974)
Goleiro histórico do Uruguai, Mazurkiewicz desembarcou no Atlético-MG dois anos após participar da seleção que foi semifinalista da Copa de 1970. Entre 1972 e 1974, o uruguaio destacou-se por suas defesas e muito reflexo, mas saiu sem títulos rumo ao Granada (ESP).
A SELEGALO (1994)
Disposto a apagar a pífia campanha do ano anterior, o Atlético-MG abriu os cofres, e contratou nomes como o lateral-direito Luiz Carlos Winck, os meias Neto e Éder Aleixo e, principalmente, a dupla de ataque Gaúcho e Renato Gaúcho. Porém, a equipe só funcionou no papel. Marcados por confusões, noitadas e desempenhos abaixo da média, a equipe foi se desmontando já no decorrer do ano, e só conseguiu redenção com um novo elenco, regido por Éder Aleixo e o promissor Reinaldo.
TAFFAREL (1995-1998)
No ano seguinte a contribuir (e muito) para o tetracampeão do mundo da Seleção Brasileira, Taffarel foi repatriado pelo Atlético-MG. Durante três anos, o goleiro foi responsável por muitas defesas e ajudar a equipe a dar a volta olímpica no Campeonato Mineiro de 1995 e na Copa Conmebol de 1997. No ano seguinte, foi para o Galatasaray (TUR).
DIEGO SOUZA (2010)
O Atlético-MG voltou a fazer um projeto ousadíssimo no Brasileirão de 2010. Além de trazer o técnico Vanderlei Luxemburgo, o clube contratou nomes como Ricardinho e Daniel Carvalho, e identificou um jogador para ser a referência da equipe: Diego Souza utilizou a camisa 1. Só que o Galo foi se arrastando na tabela, namorou com o rebaixamento e, somente após Dorival Júnior assumir o comando, a equipe escapou de uma segunda queda para a Série B.
RONALDINHO (2012-2014)
Em pleno meio de temporada de 2012, o Atlético-MG surpreendeu em uma contratação: aproveitou a insatisfação do craque Ronaldinho com o Flamengo para levá-lo rumo a Belo Horizonte. Surgia assim uma grande página da história do clube. Além de ser campeão mineiro, o Galo obteve as inéditas conquistas da Copa Libertadores de 2013 e da Recopa Sul-Americana de 2014, ano no qual R10 rumou para o futebol mexicano.
DIEGO TARDELLI (2013-2014)
A repatriação de Diego Tardelli foi marcada por uma negociação muito intensa. Para tirá-lo do Al-Gharafa e garantir sua volta, o Atlético-MG gastou em torno de R$ 15 milhões. Ao lado de R10 e Bernard, vieram a Copa Libertadores de 2013 e a Recopa Sul-Americana e, no ano seguinte, o Galo levou a Copa do Brasil. Tardelli só saiu rumo ao futebol chinês.
LUCAS PRATTO (2015-)
Com direito a um dramático leilão com clubes como Flamengo e Palmeiras, o Atlético-MG garantiu a ida do centroavante para substituir Diego Tardelli. Graças aos seus gols, o Galo foi novamente campeão do Campeonato Mineiro e garantiu sua presença na Copa Libertadores de 2016.