Hulk reclamou, citou Cuca e cobrou publicamente mais tempo em campo. Colocados os panos quentes, o centroavante ganhou a titularidade e não decepcionou. Ontem, fez mais dois gols na goleada por 4 a 0 contra o Cerro Porteño, que fez o Galo assumir a liderança de seu grupo na Libertadores.
Hulk chegou como reforço de peso e precisa ser cobrado como tal, mas não é a única estrela deste Atlético, que, entre os rivais brasileiros, está atrás apenas do Flamengo. Nacho Fernández, Savarino, Keno, Vargas e Arana, entre outros, formam um time não só extremamente competitivo, que tem condições de reconquistar a América - e qualquer análise rasa sobre as oscilações no Campeonato Mineiro devem ser descartadas.
No comando está Cuca, justamente o técnico campeão do torneio em 2013 com o Atlético e que na temporada passada transformou o aguerrido Santos em um improvável finalista. Conhece o caminho das pedras e tem casca para lidar com elencos assim, repletos de jogadores que não hesitarão em cobrar seus espaços no gramado.
O Galo investiu forte, munido por um patrocinador que despeja dinheiro no presente e, ao mesmo tempo, preocupa quem pensa em como esta conta será paga no futuro. No meio deste caminho, o Atlético precisará dar a resposta em campo. Vencer, vencer, vencer. Este é o único ideal.
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