O sentimento pós-jogo do Atlético-MG foi de alívio após vencer o Bahia, por 1 a 0, no Independência. Mas, uma outra sensação estava presente nos jogadores, comissão técnica e até na torcida.
A atmosfera de união no estádio para o jogo foi uma resposta que o Galo buscava para seguir firme na sua busca pela vaga na Libertadores de 2019. O técnico Levir Culpi classificou a noite de futebol como uma “sofrência”, bem ao estilo atleticano. Mas uma “sofrência” gostosa, nas palavras do treinador.
- Começou aquela sofrência de novo do Atlético-MG. Esse é o Atlético-MG. Assim que é gostoso. Senti a emoção das outras vezes que passamos aqui. Um negócio muito bacana. Mas tem que ser sofrido, tem os requintes de crueldade. Estamos vivos na competição mais do que nunca. Vamos fazer o possível para jogar esse time na primeira fase da Libertadores, disse Levir.
Levir, desde que chegou ao Atlético-MG usou o lado emocional para mexer com os jogadores e trazer a torcida para apoiar o time nesta reta final do Campeonato Brasileiro. A resposta aos apelos do técnico vieram, mas na ótica do comandante alvinegro, poderia ter começado um pouco mais cedo, evitando esse mau momento da equipe, colocando em risco sua vaga no G6.
- Eu senti a emoção de anos atrás. Mas a verdade é que temos que cuidar do time e buscar nossos resultados o quanto antes. Foi um momento legal. Pena que é finalzinho do ano, mas estamos retornando com aquela pegada famosa do Atlético-MG, concluiu.
O Galo volta a campo na próxima quarta-feira, 21 de novembro, contra o Internacional, às 19h30, no Beira-Rio em Porto Alegre. A equipe tem mais um jogo em casa, contra o Botafogo, na última rodada a na penúltima, um confronto direto pela vaga na Libertadores contra o Santos, na Vila Belmiro