Uma das críticas às opções de Levir Culpi na escalação do Atlético-MG é a ausência do colombiano Chará do time titular do Galo, perdendo sua velocidade no ataque atleticano.
Levir Culpi justificou Chará no banco de reservas e ainda usou dados para justificar a falta do atacante, que normalmente é a opção de velocidade da equipe pelos lados do campo, municiando Ricardo Oliveira. Levir ainda questionou se alguém lembrava do último gol de Chará, usando esse argumento para não utilizar o avante.
-Você se lembra do último gol do Chará? Pois é. Tem coisas que são simples, tem que acompanhar os números e também a produtividade. Tem jogador que não faz muito gol, mas dá assistências. Diga-se de passagem, ele é um ótimo jogador. Mas ótimo jogador também fica no banco. Entram outros jogadores que não são tão bons, mas os caras tem números melhores, os caras entram e fazem gols. O que está no banco tem mais qualidade técnica, sabe dar assistência. Mas o cara que resolve é o que tem menos técnica- disse o treinador.
Para Levir Culpi, ficar na reserva pode ajudar Chará a recuperar o bom futebol e voltar ao time titular nas próximas partidas.
-É uma coisa que você tem que saber dividir no grupo, saber como utilizar os jogadores. Às vezes o cara fica no banco um período, o cara acorda, se recupera, reage, volta bem. O banco não é efetivo, é um processo, o cara passa e pode voltar bem num outro momento- concluiu completou.
Para o clássico deste domingo, contra o América-MG, Chará deve ficar no banco mais uma vez e a equipe que deverá ir à campo, será a mesma bem parecida com a que perdeu para o Nacional-URU, na última terça-feira, pela Libertadores. A única mudança será a entrada de Adílson no lugar de Jair, mantendo assim o esquema com três volantes e Elias jogando pelo lado esquerdo do meio de campo.