Massacre sofrido pelo Atlético-MG num duelo de titãs precisa ser entendido como sinal dos tempos

Se o Galo foi incapaz de ter uma atuação minimamente digna num jogo de tamanha importância, como vai seguir na briga com os demais time de topo do Brasil?

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Perder só por 2 a 0 na última quarta-feira ficou assustadoramente barato para o Atlético-MG. Diante do Flamengo, no Maracanã, o Galo simplesmente não conseguiu existir como uma sombra do time que é. Se a equipe já deixou de ser imponente há mais tempo, o que se viu - ou que não se viu - desta vez é um recado claro.

Recado este que diz: o sarrafo subiu. O Brasil domina a América do Sul, mas os melhores times do país estão separados por poucas diferenças. Tanto que, no Campeonato Brasileiro, a distância do primeiro para o sexto colocado, com quase um turno já jogado, é de três pontos. E por que isso importa?

Porque nem Atlético-MG nem Flamengo são líder ou o sexto do torneio por pontos corridos. O Galo é quarto e o Rubro-Negro está mais distante na tabela, mas tem poder de fogo já demonstrado nos últimos anos. E num futebol tão equilibrado na parte de cima, se um time se permite ser tão encurralado como esteve... o fracasso é uma consequência natural.

-> Confira a tabela do Campeonato Brasileiro

Antonio Mohamed não viu seus comandados nem atacarem, nem defenderem minimamente. E por mais que a pressão tenha acontecido, colocar a culpa no "inferno" da torcida rubro-negra é minimizar a responsabilidade dos atores principais do jogo atleticano.

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