O empresário Rubens Menin, um dos 4R´s, que ajudam a administrar e bancar o clube, falou sobre como será o perfil dos investidores que terão as ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Galo, após a reunião no Conselho Deliberativo do clube, realizada na noite de sexta-feira (30). .
-Tem grandes investidores e investidores de menor porte. Os grandes investidores que estão dando potência do negócio são sete (…) Terão investidores externos (que não são atleticanos), mas todos são brasileiros-disse.
Menin revelou que vai fazer novo aporte para comprar ações da SAF, além de falar de um empréstimo de R$ 350 milhões ao clube.
-Vamos entrar sim com novo investimento, além do mútuo-disse o empresário.
Além de Menin, os empresários Renato Salvador, Rafael Menin e Ricardo Guimarães também terão uma parcela das ações da SAF do Atlético-MG.
Peter Grieve "dispensado"
O empresário norte-americano Peter Grieve ,que foi potencial comprador da SAF do Galo, não terá mais vínculo cmo o negócio e foi descartado das tratativas com o clube mineiro. -Peter é um cara muito bacana, ele foi um dos investidores estrangeiros que mais quis aceitar nosso modelo de governança. Mas dentro deste modelo de governança, ele está fora, porque conseguimos o modelo que a gente gostaria, que é a governança em que o Atlético mantém o poder-disse Rubens Menin.
R$ 915 milhões de aporte
Os 4 R´s, colegiado que faz parte da direção do Galo, formado pelos empresários Rubens Menin, Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães, que é presidente do Conselho do Atlético, prevê que a formação da SAF pode ter um investimento imediato de R$ 915 milhões por parte de empresários atleticanos que estão interessados em comprar cotas do clube-empresa. Esse dinheiro seria utilizado para quitar dívidas onerosas que o Galo possui, como débitos com bancos, que geram juros, aumentando a dívida alvinegra.
O clube mineiro tem um débito de R$ 1,8 bilhão. Na configuração proposto pelo colegiado do Galo, as dívidas totais do clube ficariam sob a responsabilidade da SAF, que já tem até nome: Galo Holding. Ela terá dois fundos investidores, um com 75% com ações pertencentes a uma Sociedade Anônima e os outros 25% seriam da associação do Atlético.
A reunião também indicou que a Vila Olímpica, Sede de Lourdes e Labareda não entrarão na SAF. Mas a Arena MRV e Cidade do Galo estarão no pacote, pois com eles o valor da SAF do Galo valorizaria e chegaria a R$ 2,1 bilhões.
A direção do clube espera que até metade do mês de julho, a definição da SAG esteja resolvida e aprovada pelo Conselho, para, o clube buscar os investidores o mercado.