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Ao L!, Nina Abreu,coordenadora do Galo Feminino, relata cenário 2020 e 2021 da modalidade no alvinegro

Ela comentou sobre a criação de uma identidade exclusiva, que atenderá à demanda de torcedoras com chances de ampliar os fãs das meninas 

O time feminino do Galo agora tem um uniforme personalizado, com detalhes diferentes do material da equipe masculina
imagem cameraPara Nina Abreu, o "gol do Galo"  no feminino foi a camisa personalizada para as "Vingadoras"-(Pedro Souza/Atlético-MG)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 11/11/2020
21:12

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O Atlético-MG fez investimentos no futebol feminino do clube, o Galo Feminino, que podem levar a modalidade para outro patamar. O alvinegro criou uma identidade para as meninas com uma camisa personalizada, trouxe o técnico Hoffman Túlio, vencedor no rival Cruzeiro, além de contar com uma estrutura de bom nível para o desenvolvimento da equipe.

Conversamos com a coordenadora do Galo Feminino, Nina Abreu, sobre os rumos do Galo Feminino para 2020 e ainda como vê o cenário para 2021. Confira abaixo.


1 - Quais os planos do Atlético-MG para o restante de 2020, com a Série A2 do Brasileiro e o Mineiro? Houve quais metas traçadas?

Ainda estamos na luta pelo acesso e temos planos de classificação para a A1. Ainda restam 3 jogos e 9 pontos, o que nos dá chances de pensar em estar na elite em 2021.

2 - O elenco sofreu muitas mudanças em 2020? A equipe está focada em valores mais jovens para um trabalho de longo prazo ou conta com atletas mais experientes para equilibrar com a juventude?

O elenco está mesclado entre atletas mais experientes e vindas da base. Tivemos um ganho técnico significativo da última temporada para está.

3 - Casos como da goleada de 29 a 0 do São Paulo sobre o Taboão geram mais críticas ao futebol feminino por um suposto desnível técnico. O que falta para que haja menos distância entre equipes grandes, como o América e outros, para projetos que parecem não se importar com a evolução da modalidade?

Estamos justamente buscando essa qualificação com metas para cada vez mais chegarmos a um maior nível de excelência. Os clubes já estão investindo. Precisamos de mais apoio na divulgação para que o mercado também se interesse.

4 - O Galo Feminino teve uma ação exclusiva do clube para ter um uniforme personalizado e uma identidade, “As Vingadoras”. Como viu esse movimento para a equipe feminina?

O uniforme exclusivo foi mais um gol do Galo. Que atendeu a categoria e a torcida que sempre pediu essa atenção. As meninas tem agora o seu modelo exclusivo e ainda com fãs que podem usar um produto feito para elas.

5 - Como funciona a coordenação do trabalho entre você e o Hoffman Túlio? Como decidem os rumos das meninas dentro e fora de campo?
A coordenação e minha e da comissão. Trabalhamos sempre juntos e sempre visando melhorar a performance do time e as entregas da diretoria que tem sido constantes

6 - A pandemia parou várias atividades vitais do futebol. Isso afetou o momento do futebol feminino no Brasil, de ser mais reconhecido. Para 2021, crê que a modalidade irá seguir uma curva de crescimento?

Estamos vivendo um dia de cada vez, dentro dos protocolos da pandemia. O ano de 2021 ainda é uma incógnita para todo o futebol. Partindo do calendário. Continuamos nossa Iuta diária evitando especulações mas com a certeza de que não vamos recuar nos avanços que já tivemos.

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