O Atlético-MG fez investimentos no futebol feminino do clube, o Galo Feminino, que podem levar a modalidade para outro patamar. O alvinegro criou uma identidade para as meninas com uma camisa personalizada, trouxe o técnico Hoffman Túlio, vencedor no rival Cruzeiro, além de contar com uma estrutura de bom nível para o desenvolvimento da equipe.
Conversamos com a coordenadora do Galo Feminino, Nina Abreu, sobre os rumos do Galo Feminino para 2020 e ainda como vê o cenário para 2021. Confira abaixo.
1 - Quais os planos do Atlético-MG para o restante de 2020, com a Série A2 do Brasileiro e o Mineiro? Houve quais metas traçadas?
Ainda estamos na luta pelo acesso e temos planos de classificação para a A1. Ainda restam 3 jogos e 9 pontos, o que nos dá chances de pensar em estar na elite em 2021.
2 - O elenco sofreu muitas mudanças em 2020? A equipe está focada em valores mais jovens para um trabalho de longo prazo ou conta com atletas mais experientes para equilibrar com a juventude?
O elenco está mesclado entre atletas mais experientes e vindas da base. Tivemos um ganho técnico significativo da última temporada para está.
3 - Casos como da goleada de 29 a 0 do São Paulo sobre o Taboão geram mais críticas ao futebol feminino por um suposto desnível técnico. O que falta para que haja menos distância entre equipes grandes, como o América e outros, para projetos que parecem não se importar com a evolução da modalidade?
Estamos justamente buscando essa qualificação com metas para cada vez mais chegarmos a um maior nível de excelência. Os clubes já estão investindo. Precisamos de mais apoio na divulgação para que o mercado também se interesse.
4 - O Galo Feminino teve uma ação exclusiva do clube para ter um uniforme personalizado e uma identidade, “As Vingadoras”. Como viu esse movimento para a equipe feminina?
O uniforme exclusivo foi mais um gol do Galo. Que atendeu a categoria e a torcida que sempre pediu essa atenção. As meninas tem agora o seu modelo exclusivo e ainda com fãs que podem usar um produto feito para elas.
5 - Como funciona a coordenação do trabalho entre você e o Hoffman Túlio? Como decidem os rumos das meninas dentro e fora de campo?
A coordenação e minha e da comissão. Trabalhamos sempre juntos e sempre visando melhorar a performance do time e as entregas da diretoria que tem sido constantes
6 - A pandemia parou várias atividades vitais do futebol. Isso afetou o momento do futebol feminino no Brasil, de ser mais reconhecido. Para 2021, crê que a modalidade irá seguir uma curva de crescimento?
Estamos vivendo um dia de cada vez, dentro dos protocolos da pandemia. O ano de 2021 ainda é uma incógnita para todo o futebol. Partindo do calendário. Continuamos nossa Iuta diária evitando especulações mas com a certeza de que não vamos recuar nos avanços que já tivemos.