No Atlético-MG, Milito não quebra jejum de argentinos em times brasileiros
Nunca um argentino foi campeão da Libertadores treinando um clube do Brasil
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A perda do título da Copa Libertadores de 2024, neste sábado (30), para o Botafogo, com a derrota por 3 a 1 em Buenos Aires, fez o técnico do Atlético-MG, Gabriel Milito, desperdiçar a chance de se tornar o primeiro argentino a ser campeão da competição no comando de uma equipe brasileira.
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Antes dele, outros três tiveram essa oportunidade e também saíram derrotados da final. O primeiro foi Armando Renganeschi, que dirigiu o Palmeiras em 1961 na decisão diante do Peñarol. Sete anos depois, também no comando do Verdão paulista, Alfredo González perdeu a final para o Estudiantes.
O último argentino que chegou a uma decisão da Libertadores comandando um clube brasileiro foi o ex-goleiro José Poy, que era o treinador do São Paulo na final contra o Independiente em 1974.
Milito, aos 44 anos, também perdeu a chance de se igualar a outros dois argentinos que foram campeões da Libertadores fora de seu país natal. Nery Pumpido dirigiu o Olimpia na final contra o São Caetano em 2002 e Edgardo Bauza comandou a LDU de Quito em 2008, derrotando o Fluminense na decisão.
Milito chegou ao clube em março e logo foi campeão mineiro
Milito chegou ao Atlético em março deste ano, para substituir Luiz Felipe Scolari, e estreou justamente na primeira partida da final do Campeonato Mineiro, quando empatou por 2 a 2 com o Cruzeiro, na Arena MRV. Com a vitória por 3 a 1 no Mineirão, no segundo jogo, logo conquistou seu primeiro título no Galo. Ele tem contrato até dezembro do ano que vem.
A derrota na final da Libertadores foi a décima primeira partida seguida sem vitória da equipe atleticana. Depois de uma vitória sensacional por 3 a 0 sobre o River Plate, na primeira partida da semifinal da Libertadores, em 22 de outubro, na Arena MRV, o treinador atleticano não conseguiu manter o nível de desempenho da equipe. O Galo perdeu incontestavelmente a final da Copa do Brasil para o Flamengo.
Também poupou jogadores em algumas rodadas do Brasileiro, e, mesmo assim, o time não mostrou força mental e física para superar o Botafogo na decisão em Buenos Aires.
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