Por economia, Atlético-MG inicia desmanche da equipe de transição

O clube já está fazendo dispensas e o projeto, criado este ano,não deve ter sequência

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Em fase de economia e adaptações ao cenário nebuloso da pandemia do coronavírus, o Atlético-MG pode tomar outra medidas que visa reduzir custos, além do corte de 25% dos salários de atletas, comissão técnica e funcionários: encerrar as atividades do time de transição,criado para abrigar jogadores que já passaram da idade de atuar pelos times de base, mas sem ter chances na equipe principal.

A ideia do time de transição, criado no início deste ano pelo então diretor de futebol Rui Costa em parceria com a diretoria de base do Galo, é manter em atividade esses atletas, que podem render negociações para o clube e até aproveitar algum jogador que porventura venha a se destacar.

Um dos indícios de um possível fim deste “segundo time” é a dispensa do atacante Mateus Criciúma, de 21 anos, que teve o seu contrato rescindido. Mateus estava no alvinegro desde 2019 e atuou somente pela equipe sub-20, sendo emprestado para o Vila Nova-GO este ano.

Outro jogador que deixou o time de transição foi o meia Gabriel Pires, que retornou ao Paraná Clube, também pelo desmonte do time de transição.

Mais quatro jogadores devem deixar o Atlético-MG e sua equipe de transição: o meia Kevin Pereira, de 20 anos, e os atacantes Matheus Porto, Lucas Índio e Lucas Mineiro, todos com 21 anos.

O elenco de transição não chegou a ser utilizado em nenhuma oportunidade, já que o propósito era realizar amistosos para manter os jogadores em atividade e serem observados pela comissão técnica do time principal. Com Jorge Sampaoli e Alexandre Mattos, o projeto está perto do fim.

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