A eleição de Sérgio Batista Coelho para ser o presidente do Atlético-MG pelos próximos três anos, foi uma costura de diversas alas políticas do clube para ter um nome de consenso e pacificar a instituição.
Tanto que só havia uma única chapa no pleito. Sérgio Coelho obteve 188 em 189 votos possíveis. O outro foi em branco. Os artífices dessa paz são os quatro “R’s” que ajudam o Galo financeiramente, com influência direta no dia a dia do clube: os empresários Rubens e Rafael Menin, donos da Construtora MRV, Renato Salvador, dono do Hospital Mater Dei, e Ricardo Guimarães, ex-presidente e dono do Banco BMG.
O quarteto foi vital para a eleição de Coelho, que seguirá seu curso no clube, mas já disse publicamente que conta com a ajuda dos parceiros.
Rubens Menin comentou sobre o ambiente pacificado no Atlético, projetando tornar o clube em uma potência mundial no futebol.
-O Atlético pacificado vai fazer bonito. Rumo ao futuro como grande potência do futebol mundial-disse Menin, que além de investidor é conselheiro.
Menin falou também que aposta em um caminho parecido com o do Barcelona para colocar o alvinegro em patamares superiores no esporte e como instituição.
-É o que todos querem (um Atlético forte), e nós fizemos uma reunião grande, quando foi feito o consenso em relação à chapa do Sérgio (Coelho). A gente lembrou o caso do Barcelona. Era um time que estava lá atrás e virou. Se você tiver união, apoio de todos, (dá certo). Cada um dá o que pode, do jeito que pode. Isso vai ser a semente do futuro para o Atlético ser como o Barcelona. Por que não?-disse em entrevista à TV Globo.
O mandato de Sérgio Coelho e do seu vice, José Murilo Procópio, será no triênio 2021-2023. Entre as principais realizações da nova gestão, será a inauguração do sonhado estádio atleticano, a Arena MRV, em 2022.