O argentino Franco Di Santo sentiu o gosto de marcar um gol após 19 meses de jejum, quando ainda atuava pelo Rayo Vallecano, da Espanha. O tento anotado diante do Botafogo, na derrota por 2 a 1 para a equipe carioca, não evitou o revés contra o Fogão, mas colocou mais um atacante do time entre os anotadores de gol, algo raro em 2019, com as más fases de Ricardo Oliveira e Alerrandro, além dos poucos jogos de Papagaio.
Di Santo celebrou a quebra da escrita sem gols, mas não quer ser rotulado de “salvador da pátria” atleticana.
- Estou feliz por ter marcado, mas triste porque perdemos. O atacante vive de gols e por isso entendo o Ricardo, porque foi duro para mim ficar tanto tempo sem marcar. O clube confiou em mim e quero retribuir. O Atlético é uma mudança na minha história. Nunca tinha jogado na América do Sul profissionalmente- disse Di Santo, para ressaltar que quer ajudar a equipe, mas sem a pressão de resolver os problemas de gols.
-Não creio que eu seja a solução. A princípio, venho para complementar a equipe. O Ricardo faz muitas coisas para a equipe, ele é a nossa referência- explicou, para defender o colega de time em seguida.
- Eu como atacante não entendo as críticas, porque ele está fazendo um trabalho que ninguém vê, ajuda muito a equipe. O Ricardo nos dá muita experiência não só como atacante, mas como líder em campo também- concluiu.
Apesar da demonstração de companheirismo com Ricardo Oliveira, Di Santo disse estar pronto para jogar 90 minutos, mas que isso dependerá de Rodrigo Santana, treinador do Galo.
- É uma decisão técnica, não vou decidir isso (se vai ser titular ou não). Se o técnico dizer que vou jogar 45, 10 ou 90 minutos, estarei contente de qualquer forma- finalizou.
O Galo volta a campo no domingo, 15 de setembro, às 11h, diante do Internacional, pela 18ª rodada do Brasileiro. O time tem na mesma semana a primeira partida das semifinais da Copa Sul-Americana, quinta-feira, 19, às 21h30, contra o Cólon, em Santa Fé, na Argentina.