Sempre comedido e controlado nas suas declarações, a atuação da arbitragem capitaneada pelo equatoriano Carlos Orbe e assistido pelos também equatorianos Byron Romero e Christian Lescano em Boca Juniors x Athletico conseguiu tirar do sério o técnico do Furacão, Tiago Nunes.
Na tradicional entrevista coletiva após o confronto vencido pelos argentinos por 2 a 1, ele foi bastante crítico principalmente a lances pontuais onde entende que a equipe brasileira foi prejudicada com erros capitais. Chegando a dizer, aliás, que ao seu lado nas declarações pós-jogo deveria estar o árbitro do confronto e não o atacante do Athletico e autor do tento do Rubro-Negro paranaense, Marco Ruben.
- É uma pena. Quem deveria estar do meu lado não era o Marco (Ruben). Quem deveria estar aqui era o senhor Carlos Orbe, para ele explicar o que ele fez no jogo. Nossa equipe fez um grande jogo. Taticamente, foi perfeita. Mas nos foi tirado um pênalti, a bola bateu na mão do Buffarini. O primeiro gol do Boca, está impedido. E a expulsão no mínimo duvidosa (do Wellington). Antes, teve uma falta que ele nos sonegou, um soco sem bola na cara do Rony. Vários lances que foram capitais.
O treinador do Athletico ainda foi além ao deixar uma espécie de "conselho" a outros possíveis adversários do Boca em Buenos Aires: atuar apenas com a existência do recurso do Árbitro de Vídeo (VAR), algo que acontecerá na Libertadores justamente a partir da próxima fase.
- Fica o alerta para todas as demais equipes. Que venham jogar aqui só com o VAR. Se não tiver VAR aqui, você não ganha. É impossível ganhar aqui sem VAR. O árbitro fica muito condicionado a tudo o que acontece aqui - afirmou o técnico.
Quem também demonstrou indignação nas redes sociais foi o presidente do Conselho Administrativo, Mário Celso Petraglia, sendo ainda mais agressivo em sua postagem apontando uma "corrupção que comanda o futebol sul-americano",