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Afirmação, “bolada” e tabu: Os desafios do Bahia diante do Palmeiras na Copa do Brasil

A procura de consolidação no segundo semestre de 2018, o Tricolor da Boa Terra também pensa na alta premiação e em fato histórico no jogo dessa quinta-feira (2)

Palmeiras x Bahia
RODRIGO GAZZANEL/RM SPORTS IMAGE

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A missão é complicada e, mesmo que não seja admitido publicamente pelo clube, o Bahia sabe que tem uma parada das mais indigestas da temporada ao se deparar nas quartas de final da Copa do Brasil. Porém, essa partida pode acabar sendo tão benéfica quanto desafiadora ao Tricolor da Boa Terra.

Isso porque a união de alguns elementos específicos mostram que a eliminatória possui um peso muito maior do que ela aparenta. Principalmente levando em consideração o momento do clube e também da competição em si e seus novos moldes.

Ganho de confiança necessário

Desde a chegada do técnico Enderson Moreira, a equipe vive com a inconstância de atuações que se refletem negativamente na luta do Bahia em se afastar da zona de rebaixamento. Com os agravantes de que, nas únicas duas vitórias em oito jogos do novo comandante, apenas no Ba-Vi a equipe efetivamente aliou uma superioridade e constância técnica ao resultado positivo.

Levando em consideração a temporada do clube baiano, o único triunfo obtido diante de equipes que ocupam a parte mais alta da tabela, pensando no Brasileirão, foi contra o Corinthians no último jogo antes da parada para a Copa do Mundo em 13 de junho. Na época, Guto Ferreira ainda dirigia o Esquadrão de Aço.

Premiação para manter o padrão recente

Tendo um orçamento vultoso pensando na condição financeira dos demais clubes mesmo da elite na região nordeste (Sport e Vitória), o clube pode ver na Copa do Brasil uma excelente oportunidade de manter seu fluxo de caixa consideravelmente abastecido pensando na evolução de fase ou mesmo no título da competição.

Por ter entrado nas oitavas de final sendo o campeão da Copa do Nordeste em 2017, o Bahia embolsou R$ 2,4 milhões. Seguindo em frente, a somatória de premiação somente levando em conta o prêmio oferecido pela CBF pode chegar a R$ 59,5 milhões em caso de título.

Quebra de incômodo tabu

Contudo, para a equipe nordestina seguir sonhando com a inédita conquista em sua galeria, precisa superar o Palmeiras e, com ele, o tabu que acompanha a equipe desde sua primeira participação na Copa do Brasil: Jamais ter chegado a uma semifinal do torneio.

As estatísticas gerais computam 124 partidas com 51 vitórias, 41 empates e 32 derrotas nas 27 vezes em que o Esquadrão de Aço jogou o torneio. Essa é a sexta vez em que o Bahia chega as quartas de final sendo que, nas outras cinco vezes (Grêmio-1989, Flamengo-1990, Juventude-1999, Atlético-MG-2002 e novamente o Grêmio em 2012), o clube foi eliminado.

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