Nesse sábado (12), o colegiado de sócios do Bahia aptos a votarem para eleger o presidente do clube optaram por manter Guilherme Bellintani ao lado de Vitor Ferraz no comando do Esquadrão pelo ciclo de 2021 à 2023.
A aprovação de Bellintani, dentro de um eleitorado composto por quase 12 mil pessoas, atingiu a marca de 86% dos votos (mais precisamente, 9941) enquanto o candidato derrotado, Lúcio Rios, chegou a pouco mais de 1,6 mil votos.
Em função da pandemia do novo coronavírus, além do local presencial de votação, o Bahia possibilitou com que os votantes fizessem sua escolha tanto para presidente como também dos integrantes do Conselho Deliberativo de forma online. Algo que, por sinal, se mostrou extremamente aceito pelo eleitorado onde 96% dos votos foram de maneira virtual.
Nas suas primeiras palavras como presidente reeleito, Guilherme Bellintani pontuou que o índice de aprovação não pode fazer com que sua gestão se sinta, de alguma forma, confortável, muito pelo contrário. Para ele, a ideia é fazer com que esse número siga crescendo, justamente, com o auxílio e a cobrança dos sócios e torcedores do Bahia por melhorias dentro e fora das quatro linhas:
- Quem acha que, para a gente, ter 86% dos votos é sinal de aprovação plena... Quem nos conhece sabe que não pensamos assim. É uma demonstração de confiança, mas não de aprovação total. Sabemos que precisamos avançar mais do que avançamos. Não deitaremos no confortável número de 86%. Isso aumenta a nossa responsabilidade e inquietação, porque isso significa que as pessoas disseram: “Vocês evoluíram, mas também falharam; mas a gente continua confiando que vocês são as pessoas corretas para corrigir os próprios erros e ampliar os acertos”. Portanto, vejo 86% dos votos com muita humildade, tranquilidade e como lição de que aqueles que estão confiando em nós estão também cientes e nos avaliando a cada dia, e vão nos avaliar nos próximos três anos.
- Não cabe na democracia do Bahia, no grau de profissionalismo que atingimos e que ainda queremos atingir, também dentro de campo, a percepção de que um resultado tão expressivo é como um cheque em branco para nós. Nos vigiem, nos cobrem e façam que nós fizemos na eleição, um bom debate a favor do Esporte Clube Bahia. O debate inquieto de quem sabe que avançamos muito nos últimos anos, muito, mas que ainda é pouco para o que a gente quer. É demais para o que a gente tinha, mas é pouco para o que a gente merece - acrescentou Bellintani.