Os principais clubes de futebol franceses podem decretar nesta quinta-feira (24) greve na liga nacional, a chamada Ligue 1. A razão é a negativa do governo francês em conceder aos jogadores uma exceção ao chamado Imposto Hollande, a taxa criada pelo presidente francês sobre os altos salários do país. O assunto será discutido na União Nacional dos Clubes Profissionais.
Embora respeitando o efeito cascata, que incide sobre os salários no Brasil, Hollande criou uma alíquota, para a faixa de renda acima de 1 milhão de euros por ano, sobre a qual incidirá um imposto de 75%.
Cálculo feito pela própria liga estimou em 44 milhões de euros por ano a mordida do Fisco francês sobre os rendimentos dos jogadores.
Essa medida, que foi uma de suas bandeiras de campanha, está provocando uma fuga em massa da França de pessoas com altos rendimentos. O primeiro caso famoso foi o ator Gérard Depardieu, que fixou residência na Rússia. Outros milionários se mudaram para a Bélgica.
Os clubes franceses alegam que é impossível pagar salários competitivos com um imposto desse tamanho. Praticamente precisam gastar 4 mil euros para dar mil euros de aumento salarial real a uma estrela.
Sem grandes estrelas, os clubes franceses jamais conseguiriam atingir a elite do futebol do continente, atualmente formada por Alemanha, Inglaterra e Espanha e em menor medida pela Itália.
Além disso, no campeonato local, haveria um grande desequilíbrio, já que o Monaco é regulado pelas leis fiscais do principado, um dos mais famosos paraísos fiscais do mundo. Recentemente o clube foi comprado por um grupo de investidores, que montaram um elenco caro, aproveitando-se das baixas taxas do país.
Se houver mesmo a greve, várias atividades econômicas serão prejudicadas, da TV às empresas de apostas francesas, que têm no futebol local seu principal filão.
Por ora, o governo francês diz que não haverá exceção.
Os principais clubes de futebol franceses podem decretar nesta quinta-feira (24) greve na liga nacional, a chamada Ligue 1. A razão é a negativa do governo francês em conceder aos jogadores uma exceção ao chamado Imposto Hollande, a taxa criada pelo presidente francês sobre os altos salários do país. O assunto será discutido na União Nacional dos Clubes Profissionais.
Embora respeitando o efeito cascata, que incide sobre os salários no Brasil, Hollande criou uma alíquota, para a faixa de renda acima de 1 milhão de euros por ano, sobre a qual incidirá um imposto de 75%.
Cálculo feito pela própria liga estimou em 44 milhões de euros por ano a mordida do Fisco francês sobre os rendimentos dos jogadores.
Essa medida, que foi uma de suas bandeiras de campanha, está provocando uma fuga em massa da França de pessoas com altos rendimentos. O primeiro caso famoso foi o ator Gérard Depardieu, que fixou residência na Rússia. Outros milionários se mudaram para a Bélgica.
Os clubes franceses alegam que é impossível pagar salários competitivos com um imposto desse tamanho. Praticamente precisam gastar 4 mil euros para dar mil euros de aumento salarial real a uma estrela.
Sem grandes estrelas, os clubes franceses jamais conseguiriam atingir a elite do futebol do continente, atualmente formada por Alemanha, Inglaterra e Espanha e em menor medida pela Itália.
Além disso, no campeonato local, haveria um grande desequilíbrio, já que o Monaco é regulado pelas leis fiscais do principado, um dos mais famosos paraísos fiscais do mundo. Recentemente o clube foi comprado por um grupo de investidores, que montaram um elenco caro, aproveitando-se das baixas taxas do país.
Se houver mesmo a greve, várias atividades econômicas serão prejudicadas, da TV às empresas de apostas francesas, que têm no futebol local seu principal filão.
Por ora, o governo francês diz que não haverá exceção.