Como é comum no mercado esportivo, atletas emprestam seus rostos para marcas valiosas em troca de patrocínios. No mundo do tênis, na maioria das vezes, os acordos rendem aos tenistas muito mais dinheiro do que as próprias premiações em grandes torneios. Que o diga o suíço Roger Federer, número 3 da ATP. O tenista fatura quase sete vezes mais no mercado publicitário do que em competições. A marca pessoal de Federer vale US$ 58 milhões, o equivalente a R$ 224 milhões. Esse valor, aliado ao reconhecimento de sua imagem em parcerias com Nike, Rolex, Mercedes-Benz e Credit Suisse, fazem do tenista o rei da publicidade entre os atletas que mais faturam com patrocínios no mundo esportivo, aponta a consultoria Opendorse. O tênis ainda conta com mais três representantes no Top 15 de faturamentos publicitários. O sérvio Novak Djokovic, número 1 da ATP, é o 7º colocado no ranking pelos acordos de imagem com Peugeot, ANZ, Jacob’s Creek e Seiko, que rendem ao tenista US$ 31 milhões, cerca de R$ 120 milhões. Assim como nas quadras, o espanhol Rafael Nadal, número 5 da ATP, segue na cola de Djokovic e é o 8º colocado da lista, tendo arrecadado US$ 28 milhões em contratos com a Kia, Nike e Drasanvi, em torno de R$ 108 milhões. Já a russa Maria Sharapova, número 6 da WTA, é a única mulher na lista. Os patrocínios da Nike, Head, Avon, Porsche, Tag Heuer e Evian renderam à tenista US$ 23 milhões no ano passado, cerca de R$ 89 milhões. Após anunciar que foi pega no exame antidoping durante o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, Sharapova corre o risco de perder a fortuna. Parceiros como Nike, Porsche e Tag Heuer já anunciaram que não vão mais patrocinar a tenista russa.
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