A pouco menos de cem dias de sua abertura, a maior marca dos Jogos Olímpicos de Sochi é o seu custo. A competição, que irá de 7 a 24 de fevereiro do ano que vem, será a mais cara da história.
As estimativas atuais calculam o valor em 36 bilhões de euros, quase R$ 100 bilhões, um número inimaginável mesmo pelos padrões brasileiros que estão sendo praticados na Copa de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016 – os Jogos Olímpicos de Atenas, que foram culpados pela quebra do país, ficaram em cerca de 16 bilhões de dólares.
O custo atual dos Jogos de Sochi é de cerca de cinco vezes o preço do orçamento inicial, em redor de 7 bilhões de euros (cerca de R$ 20 bilhões).
Apenas o centro olímpico de esqui de Rosa Khutor, que receberá as provas de esqui alpino, e onde atualmente estão estocados 500 mil metros cúbicos de neve, custou sozinho 1,8 bilhão de euros. Isso é mais do que o orçamento total dos Jogos de Vancouver (CAN), de 2010, que custou 1,4 bilhão de euros.
Uma das causas do preço exorbitante é a corrupção. Estimativas de entidade internacionais dizem que entre 30% a 50% dos recursos são desviados. Outro ponto foi a escolha do local. Sochi, uma cidade à beira do Mar Negro (que banha, além da Rússia, Ucrânia, Geórgia, Turquia, Bulgária e Romênia), era um pequeno vilarejo sem nenhuma instalação.
Tudo foi planejado especialmente para os Jogos. Foram construídos centenas de quilômetros de pistas de esqui e uma estrutura de transportes aéreo, ferroviário e rodoviário.
O governo se defende, dizendo que tudo obedece a um plano estratégico e que não sobrarão elefantes brancos nessa cidade nevada. O plano é transformar Sochi num dos principais polos turísticos e esportivos do país.
O estádio Fisht, nome de uma cadeia de montanhas no local, de 40 mil pessoas, onde serão realizadas as cerimônias de abertura e encerramento, será usado na Copa do Mundo de 2018, que também acontecerá na Rússia. Bem ao lado dele, será construído um autódromo, que será o palco do GP da Rússia quando ele integrar o circuito da Fórmula 1.
Na área hoteleira, Sochi mostra mais resultados até que os Jogos do Rio. A rede hoteleira francesa Accor, uma das maiores do mundo, vai abrir quatro hotéis quatro estrelas na cidade, um dos quais está funcionando desde março.
A pouco menos de cem dias de sua abertura, a maior marca dos Jogos Olímpicos de Sochi é o seu custo. A competição, que irá de 7 a 24 de fevereiro do ano que vem, será a mais cara da história.
As estimativas atuais calculam o valor em 36 bilhões de euros, quase R$ 100 bilhões, um número inimaginável mesmo pelos padrões brasileiros que estão sendo praticados na Copa de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016 – os Jogos Olímpicos de Atenas, que foram culpados pela quebra do país, ficaram em cerca de 16 bilhões de dólares.
O custo atual dos Jogos de Sochi é de cerca de cinco vezes o preço do orçamento inicial, em redor de 7 bilhões de euros (cerca de R$ 20 bilhões).
Apenas o centro olímpico de esqui de Rosa Khutor, que receberá as provas de esqui alpino, e onde atualmente estão estocados 500 mil metros cúbicos de neve, custou sozinho 1,8 bilhão de euros. Isso é mais do que o orçamento total dos Jogos de Vancouver (CAN), de 2010, que custou 1,4 bilhão de euros.
Uma das causas do preço exorbitante é a corrupção. Estimativas de entidade internacionais dizem que entre 30% a 50% dos recursos são desviados. Outro ponto foi a escolha do local. Sochi, uma cidade à beira do Mar Negro (que banha, além da Rússia, Ucrânia, Geórgia, Turquia, Bulgária e Romênia), era um pequeno vilarejo sem nenhuma instalação.
Tudo foi planejado especialmente para os Jogos. Foram construídos centenas de quilômetros de pistas de esqui e uma estrutura de transportes aéreo, ferroviário e rodoviário.
O governo se defende, dizendo que tudo obedece a um plano estratégico e que não sobrarão elefantes brancos nessa cidade nevada. O plano é transformar Sochi num dos principais polos turísticos e esportivos do país.
O estádio Fisht, nome de uma cadeia de montanhas no local, de 40 mil pessoas, onde serão realizadas as cerimônias de abertura e encerramento, será usado na Copa do Mundo de 2018, que também acontecerá na Rússia. Bem ao lado dele, será construído um autódromo, que será o palco do GP da Rússia quando ele integrar o circuito da Fórmula 1.
Na área hoteleira, Sochi mostra mais resultados até que os Jogos do Rio. A rede hoteleira francesa Accor, uma das maiores do mundo, vai abrir quatro hotéis quatro estrelas na cidade, um dos quais está funcionando desde março.