Os desafios do magnata Erick Thohir à frente da Internazionale

imagem cameraErick Thohir (Foto: Divulgação)
Dia 27/10/2015
15:29
Atualizado em 01/03/2016
04:51
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Quando resolveu lançar suas fichas na aquisição da Internazionale, de Milão, com o apoio de outros dois importantes empresários indonésios, o magnata Erick Thohir talvez não tivesse a noção exata do tamanho do desafio que teria pela frente.

Um dos mais tradicionais clubes italianos, com uma quantidade de títulos expressivos de fazer inveja a qualquer concorrente europeu, a Inter hoje deixou de ser o feudo da família Moratti, muito embora o clã continue a deter 30% do seu controle acionário.

Quinto colocado na Série A Tim, o clube hoje patina em dívidas e amarga prejuízos significativos com a presença cada vez menor do público em seus jogos – em 2012, a média de púbico do campeonato italiano foi de parcos 23.286 espectadores. Ainda assim, a frequência superou à média registrada no Brasileirão do ano passado (13.013 espectadores).


Além do recuo de receita em seus jogos, a Internazionale gasta grande parte do que arrecada com o pagamento de salários, a exemplo da maioria das agremiações do país. Os clubes italianos têm o segundo maior salário médio entre as quatro principais ligas europeias (Bundesliga; Premier League e Liga Espanhola). Em média, a sangria nas finanças dos clubes com o pagamento de salários é de € 2,1 milhões (R$ 6,2 milhões) por ano. O atleta mais bem pago na Itália é o meia Danielle De Rossi, da Roma, líder do campeonato italiano. Mesmo sob uma saraivada de críticas por conta de suas fracas atuações, o jogador, ao final da temporada, terá embolsado um total de € 5,1 milhões (R$ 15,21 milhões).

Uma das propostas mais visíveis de Erick Thohir é a contar com a experiência e o poder econômico de seus dois parceiros na aquisição da Inter (Rosan Roselani e Handy Soetedjo), para promover a expansão global da marca Inter. A mesma estratégia fora adotada pelo magnata asiático com relação ao DC United, da Major League Sccer (MLS), clube que Thohir incorporou ao seu portfólio após fazer importantes aportes no ano passado.

Um outro problema a ser superado pelo triunvirato que assumiu a Inter se refere ao estádio Giuseppe Meazza, onde o time manda suas partidas. Pertencente à prefeituta de Milão, o equipamento é dividido com o rival Milan e é hoje considerado um estádio antigo, ultrapassado, bem diferente da maioria dos equipamentos esportivos espalhados pela Europa. 

A precária condição do Giuseppe Meazza se constitui, sob a ótica dos novos donos do clube, num grande entrave para a ampliação da base de torcedores da Inter, conforme é o desejo de Erick Thohir.  O empresário vem estudando, juntamente com os seus sócios, uma maneira de dar ao clube um novo estádio ou reformar o velho Meazza - a última obra que o estádio recebeu foi por ocasião da Copa do Mundo de 1990.

Quando resolveu lançar suas fichas na aquisição da Internazionale, de Milão, com o apoio de outros dois importantes empresários indonésios, o magnata Erick Thohir talvez não tivesse a noção exata do tamanho do desafio que teria pela frente.

Um dos mais tradicionais clubes italianos, com uma quantidade de títulos expressivos de fazer inveja a qualquer concorrente europeu, a Inter hoje deixou de ser o feudo da família Moratti, muito embora o clã continue a deter 30% do seu controle acionário.

Quinto colocado na Série A Tim, o clube hoje patina em dívidas e amarga prejuízos significativos com a presença cada vez menor do público em seus jogos – em 2012, a média de púbico do campeonato italiano foi de parcos 23.286 espectadores. Ainda assim, a frequência superou à média registrada no Brasileirão do ano passado (13.013 espectadores).


Além do recuo de receita em seus jogos, a Internazionale gasta grande parte do que arrecada com o pagamento de salários, a exemplo da maioria das agremiações do país. Os clubes italianos têm o segundo maior salário médio entre as quatro principais ligas europeias (Bundesliga; Premier League e Liga Espanhola). Em média, a sangria nas finanças dos clubes com o pagamento de salários é de € 2,1 milhões (R$ 6,2 milhões) por ano. O atleta mais bem pago na Itália é o meia Danielle De Rossi, da Roma, líder do campeonato italiano. Mesmo sob uma saraivada de críticas por conta de suas fracas atuações, o jogador, ao final da temporada, terá embolsado um total de € 5,1 milhões (R$ 15,21 milhões).

Uma das propostas mais visíveis de Erick Thohir é a contar com a experiência e o poder econômico de seus dois parceiros na aquisição da Inter (Rosan Roselani e Handy Soetedjo), para promover a expansão global da marca Inter. A mesma estratégia fora adotada pelo magnata asiático com relação ao DC United, da Major League Sccer (MLS), clube que Thohir incorporou ao seu portfólio após fazer importantes aportes no ano passado.

Um outro problema a ser superado pelo triunvirato que assumiu a Inter se refere ao estádio Giuseppe Meazza, onde o time manda suas partidas. Pertencente à prefeituta de Milão, o equipamento é dividido com o rival Milan e é hoje considerado um estádio antigo, ultrapassado, bem diferente da maioria dos equipamentos esportivos espalhados pela Europa. 

A precária condição do Giuseppe Meazza se constitui, sob a ótica dos novos donos do clube, num grande entrave para a ampliação da base de torcedores da Inter, conforme é o desejo de Erick Thohir.  O empresário vem estudando, juntamente com os seus sócios, uma maneira de dar ao clube um novo estádio ou reformar o velho Meazza - a última obra que o estádio recebeu foi por ocasião da Copa do Mundo de 1990.

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