Estudo do Itaú BBA mostra que clubes da Série A apresentam resultado de R$ 500 milhões em 2012

imagem cameraAbertura do Museu do Porto (Foto: Adoptafama/Nuno Lopes/FC Porto)
Dia 27/10/2015
15:24
Atualizado em 01/03/2016
04:49
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Um estudo anual realizado pelo Itaú BBA, envolvendo os 20 clubes que disputaram a Série A em 2012, além dos quatro times da Série B que obtiveram acesso à elite, apresenta um EBITDA combinado das agremiações que chega a R$ 500 milhões. O EBITDA corresponde ao resultado financeiro antes do abatimento de juros, impostos, depreciação e amortização. O número mostra evolução no futebol brasileiro: em 2010, o resultado foi praticamente zero; em 2011, foi próximo do patamar de R$ 300 milhões.

Os economistas do Itaú constataram que o grande impulsionador deste resultado foi o aumento da receita bruta auferida pelos clubes: de cerca de R$ 2,245 bilhões em 2011, o número saltou para R$ 2,965 milhões em 2012, perto da casa dos R$ 3 bilhões, o que corresponde a um aumento de 32%. Em 2010, o valor era muito menos expressivo, em torno de R$ 1,75 bilhão. Os direitos de transmissão de televisão, totalizando cerca de R$ 1,3 bilhão, foram a maior fatia das receitas em 2012.

Boa parte da receita continua concentrada em cinco principais clubes da Série A: Corinthians, São Paulo, Internacional, Flamengo e Santos. O estudo mostra, entretanto, uma leve diminução na concentração: em 2011, os cinco eram responsáveis por 48% do total; em 2012, o número apresentou uma pequena queda, ficando em 44%. No ano em que conquistou a Libertadores e o Mundial, o Corinthians foi líder absoluto em receita, superando a barreira dos R$ 350 milhões, quase R$ 100 milhões acima do segundo colocado São Paulo.

O aumento de receita dos clubes trouxe mais investimentos em categorias de base e infraestrutura. Foram R$ 629 milhões investidos em 2012, comparados a R$ 505 milhões em 2011, um crescimento de 25%. Em estrutura, o aumento é maior, de 84% em relação a 2011, sendo que a número já exclui empreendimentos como a Arena Corinthians e o Allianz Parque, do Palmeiras, que até o momento não utilizaram verba dos clubes. Em categorias de base, os investimentos também crescem de forma expressiva, em 108% de 2010 para 2011, e 31% de 2011 para 2012.

Os economistas do Itaú BBA fazem uma ressalva: os investimentos ainda são superiores ao EBIDTA, e, consequentemente, à geração de caixa dos clubes, o que gera endividamento. As dívidas totais dos clubes apresentaram, de 2011 para 2012, um aumento da ordem de R$ 553 milhões, o que corresponde a cerca de 22%. O valor inclui dívidas fiscais, operacionais e com instituições financeiras. Os economistas do Itaú BBA ressaltam que as dívidas tributárias incluem os valores que vem sendo renegociados por diversos clubes. Para os profissionais, a regularização é um movimento posítivo, possibilitado justamente pelo aumento nas receitas. 

Um estudo anual realizado pelo Itaú BBA, envolvendo os 20 clubes que disputaram a Série A em 2012, além dos quatro times da Série B que obtiveram acesso à elite, apresenta um EBITDA combinado das agremiações que chega a R$ 500 milhões. O EBITDA corresponde ao resultado financeiro antes do abatimento de juros, impostos, depreciação e amortização. O número mostra evolução no futebol brasileiro: em 2010, o resultado foi praticamente zero; em 2011, foi próximo do patamar de R$ 300 milhões.

Os economistas do Itaú constataram que o grande impulsionador deste resultado foi o aumento da receita bruta auferida pelos clubes: de cerca de R$ 2,245 bilhões em 2011, o número saltou para R$ 2,965 milhões em 2012, perto da casa dos R$ 3 bilhões, o que corresponde a um aumento de 32%. Em 2010, o valor era muito menos expressivo, em torno de R$ 1,75 bilhão. Os direitos de transmissão de televisão, totalizando cerca de R$ 1,3 bilhão, foram a maior fatia das receitas em 2012.

Boa parte da receita continua concentrada em cinco principais clubes da Série A: Corinthians, São Paulo, Internacional, Flamengo e Santos. O estudo mostra, entretanto, uma leve diminução na concentração: em 2011, os cinco eram responsáveis por 48% do total; em 2012, o número apresentou uma pequena queda, ficando em 44%. No ano em que conquistou a Libertadores e o Mundial, o Corinthians foi líder absoluto em receita, superando a barreira dos R$ 350 milhões, quase R$ 100 milhões acima do segundo colocado São Paulo.

O aumento de receita dos clubes trouxe mais investimentos em categorias de base e infraestrutura. Foram R$ 629 milhões investidos em 2012, comparados a R$ 505 milhões em 2011, um crescimento de 25%. Em estrutura, o aumento é maior, de 84% em relação a 2011, sendo que a número já exclui empreendimentos como a Arena Corinthians e o Allianz Parque, do Palmeiras, que até o momento não utilizaram verba dos clubes. Em categorias de base, os investimentos também crescem de forma expressiva, em 108% de 2010 para 2011, e 31% de 2011 para 2012.

Os economistas do Itaú BBA fazem uma ressalva: os investimentos ainda são superiores ao EBIDTA, e, consequentemente, à geração de caixa dos clubes, o que gera endividamento. As dívidas totais dos clubes apresentaram, de 2011 para 2012, um aumento da ordem de R$ 553 milhões, o que corresponde a cerca de 22%. O valor inclui dívidas fiscais, operacionais e com instituições financeiras. Os economistas do Itaú BBA ressaltam que as dívidas tributárias incluem os valores que vem sendo renegociados por diversos clubes. Para os profissionais, a regularização é um movimento posítivo, possibilitado justamente pelo aumento nas receitas. 

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