A direção da Major League Soccer, a principal liga de futebol dos EUA, anunciou que pretende chegar a 24 equipes em 2020. A liga possui atualmente 20 franquias, das quais 19 disputam a atual temporada.
O aumento do número de times, que poderá estabelecer a maior liga nacional dos principais países do futebol, em números de equipes, é reflexo do sucesso financeiro da liga e do crescimento da média de público.
Desde 2005, quando possuía apenas dez clubes, a MLS já adicionou mais dez, incluindo o New York City FC, que irá estrear em 2015. Essa franquia é uma parceria entre o clube inglês Manchester City e a equipe de beisebol New York Yankees. Não é a primeira “filial” de um clube de futebol estrangeiro, pois esse título pertence ao Chivas USA, do mesmo dono do Chivas Guadalajara (MEX). Mas esse projeto envolve muito mais recursos e deve transformar o NY City rapidamente numa das mais fortes equipes da MLS.
Para o futuro da liga, Miami é uma das mais cotadas para ter um time, pois já possui um projeto anunciado ao público, que conta com o ex-jogador David Beckham como sócio. Outras cidades que podem receber equipes são Atlanta, Detroit, Mineápolis, Orlando e Sacramento, a úlima na região oeste.
A MLS, com as demais ligas norte-americanas, atua em sistema de franquias, em que as instituições estão amarradas à cúpula da liga em regras bem mais rígidas do que as ligas de futebol europeias.
Um dos principais pontos é a liberdade comercial. As franquias não podem negociar diretamente seu fornecedor de material esportivo nem seus patrocinadores. Mas, ao contrário das ligas de futebol americano, beisebol, basquete e hóquei, é permitida a publicidade nas camisas.