‘O valor dos naming rights no Brasil’

Dia 21/10/2015
15:04
Atualizado em 29/02/2016
22:24
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O mercado brasileiro, com a construção das novas arenas, começa a viver novas possibilidades de receitas além simplesmente da venda de ingressos para os jogos.

Uma das principais receitas para as arenas é a negociação dos naming right , quando uma empresa paga para colocar seu nome no empreendimento, por um período de longo prazo.

Os naming rights são estratégicos para o mercado, pois contribuem para a viabilidade financeira das novas arenas.

Os primeiros contratos foram assinados entre a cervejaria Itaipava e a Arena Pernambuco e a Fonte Nova, com custo anual de R$ 10 milhões, por 10 anos. O outro foi entre a seguradora Allianz e a Arena Palestra Itália, um negócio de R$ 15 mi, por 20 anos.

Considerei os valores elevados para o padrão mundial. Como se trata de algo novo no Brasil, acreditei que as empresas foram bem assessoradas para definir os valores. Levo em conta o argumento de que o mercado define o preço.

Entretanto, ao ler o estudo da empresa de consultoria KPMG sobre o mercado de arenas, insisto que os valores no Brasil estão bem acima do que deveriam.

De acordo com a empresa, o valor médio anual por assento dos contratos de naming rights das arenas na Alemanha é de 44 euros (R$ 123), na Inglaterra 70 euros por assento (R$ 196) e nas arenas de beisebol dos EUA de 96 euros por assento ( R$ 269).

A Itaipava pagou anualmente R$ 217 por assento no Recife e R$ 182 na Bahia. Já a Allianz pagou R$ 333 em São Paulo.

Na Europa e EUA, as arenas têm um alto índice de ocupação, e por isso estão habituadas a desenvolver estratégias conjuntas com os operadores das arenas.

Talvez, a falta de concorrentes tenha determinado o sobrepreço pago pela Itaipava e pela Allianz.

Muitos têm utilizado esses valores já fechados pelos dois estádios como um tipo de parâmetro. Talvez, entretanto, seja o caso de fazer uma avaliação mais adequada da nossa realidade.

O mercado brasileiro, com a construção das novas arenas, começa a viver novas possibilidades de receitas além simplesmente da venda de ingressos para os jogos.

Uma das principais receitas para as arenas é a negociação dos naming right , quando uma empresa paga para colocar seu nome no empreendimento, por um período de longo prazo.

Os naming rights são estratégicos para o mercado, pois contribuem para a viabilidade financeira das novas arenas.

Os primeiros contratos foram assinados entre a cervejaria Itaipava e a Arena Pernambuco e a Fonte Nova, com custo anual de R$ 10 milhões, por 10 anos. O outro foi entre a seguradora Allianz e a Arena Palestra Itália, um negócio de R$ 15 mi, por 20 anos.

Considerei os valores elevados para o padrão mundial. Como se trata de algo novo no Brasil, acreditei que as empresas foram bem assessoradas para definir os valores. Levo em conta o argumento de que o mercado define o preço.

Entretanto, ao ler o estudo da empresa de consultoria KPMG sobre o mercado de arenas, insisto que os valores no Brasil estão bem acima do que deveriam.

De acordo com a empresa, o valor médio anual por assento dos contratos de naming rights das arenas na Alemanha é de 44 euros (R$ 123), na Inglaterra 70 euros por assento (R$ 196) e nas arenas de beisebol dos EUA de 96 euros por assento ( R$ 269).

A Itaipava pagou anualmente R$ 217 por assento no Recife e R$ 182 na Bahia. Já a Allianz pagou R$ 333 em São Paulo.

Na Europa e EUA, as arenas têm um alto índice de ocupação, e por isso estão habituadas a desenvolver estratégias conjuntas com os operadores das arenas.

Talvez, a falta de concorrentes tenha determinado o sobrepreço pago pela Itaipava e pela Allianz.

Muitos têm utilizado esses valores já fechados pelos dois estádios como um tipo de parâmetro. Talvez, entretanto, seja o caso de fazer uma avaliação mais adequada da nossa realidade.

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