A utilização do celular como ferramenta cada vez mais comum entre os torcedores, amantes do futebol, durante as partidas, levou a empresa de telefonia TIM a inovar em suas ações de marketing. A companhia foi a primeira a estampar a sua marca nos números das camisas de treze clubes que disputam o Campeonato Brasileiro.
A empresa italiana tem como meta expandir seus negócios no Brasil. Recentemente, se integrou ao Movimento Por um Futebol Melhor, idealizado pela Ambev, sendo a operadora de celular oficial do programa, que oferece centenas de descontos para sócios-torcedores de diversos grandes clubes do país.
Impulsionada pelos eventos esportivos de grande visibilidade que acontecerão até 2016 no país, e mesmo sem ser patrocinadora de nenhum deles, a TIM espera se aproximar dos torcedores que vão aos estádios ou que ficam grudados na tela das TVs acompanhando o time de coração, por acreditar no conceito de qualidade versus paixão.
A Diretora de Advertising e Brand Management da TIM, Livia Marquez, se diz uma entusiasta da ideia de que a qualidade dos serviços prestados, aliada à paixão do brasileiro pelo futebol, seja o caminho perfeito para a consolidação dessa meta. Confira abaixo a entrevista.
1. A Tim foi pioneira no patrocínio do número. Como surgiu a ideia?
A gente viu nisso uma oportunidade de se aproximar do torcedor brasileiro. Depois da farda de cada time, o número é o que tem de mais forte na relação do torcedor com o jogador. A gente entendeu que seria uma relação emocional com o jogador e com o torcedor.
2. Vocês têm alguma ideia de sair do número?
Não. Por enquanto a gente entende que foi uma área que inovou no futebol e a ideia é trabalhar melhor para dar mais visibilidade. Mostrar para as pessoas o motivo de a gente est,ar ali, como aquilo tem importância para o time e para os torcedores. A gente está presente em mais de nove times. A gente acaba patrocinando mais de 57% da torcida brasileira.
3. Qual é exatamente a estratégia que a TIM tem para os esportes?
A ideia é se aproximar dos torcedores e potencializar a paixão do torcedor pelo clube. Então, a estratégia é de estar muito presente na TV, mas também estar ativando de forma que a gente possa dar mais embasamento. Por exemplo, por que a gente está no futebol? Para aumentar e potencializar a paixão do torcedor pelo time dele. Por que isso? A missão da TIM é potencializar a comunicação através da sua tecnologia. E no futebol é potencializar a forma que ele torce. A gente verifica que a maioria das pessoas que estão vendo o jogo no estádio ou mesmo em casa, essas pessoas estão acompanhadas de algum aparelho para se comunicar e na maioria das vezes, é o celular. As pessoas querem compartilhar esse momento. O celular, então, se tornou uma ferramenta muito emocional, para compartilhar o jogo, ligar para um amigo, falar da partida, mandar um SMS. Antigamente, isso não era assim e hoje a gente vê que o celular tomou um lugar grotesco na vida do torcedor.
4. Qual a prioridade regional de vocês neste momento?
É uma estratégia que a gente não pode abrir. O que posso te falar é que a gente deve fechar mais alguma coisa no nordeste.
5. Vocês trabalham com alguma meta até o final do ano?
Não. A gente não tem essa necessidade. A meta que a gente tem é de como trabalhar melhor esse patrocínio que a gente já tem. Como mostrar para a população e como trabalhar a simpatia. A gente quer engajar melhor a nossa marca. Tanto no aspecto da quantidade quanto da qualidade. Eu diria que de uma forma geral o desafio da TIM neste ano é trabalhar em cima da qualidade como um todo.
6. Só expor a marca na camisa não é suficiente, o que vocês têm planejado de ativação para o ano? Vocês pensam em todos os clubes juntos?
A TIM começou nessa área de uma forma que a gente considera meio diferenciada, porque já começou com produto. A gente tem o Infinity Torcedor. Então, cada time que a gente fechou o contrato a gente tem um chip personalizado. Isso dá um caráter totalmente diferenciado. Além disso, do ponto de vista de comunicação, a gente tem um portal, que a gente chama de Portal do Torcedor, que a gente tem inúmeras ações durante o ano todo. Não é uma ativação fácil. Se a gente considerar que apenas 1% dos torcedores vão ao estádio, o que a gente tenta fazer é dar capilaridade ao patrocínio que a gente está fazendo. A gente ainda está aprendendo com este trabalho. Não diria que no Brasil a gente é benchmarking, né? A gente ouve bastante lá de fora que para cada um dólar em patrocínio, se usa pelo menos um e cinquenta de ativação. Aqui a gente não tem nem quarenta centavos, para cada um real. Esse é o valor do Brasil de forma geral. O Brasil ainda está aprendendo como ativar melhor. O tamanho do país, o tamanho da torcida brasileira, tudo isso faz diferença. O que a gente tem é muito inovador e muito bacana? Muito bacana. Mas acho que no trabalho de marca a gente tem muito para crescer ainda.
7. Falando de Copa do Mundo e Copa das Confederações, como a TIM vai aproveitar essa oportunidade?
A OI tem uma presença potencial em termos de Copa. A nossa estratégia não começou somente para a Copa, começou em 2010. Começamos querendo estar presente nos times que falam com os corações dos brasileiros. A Copa do Mundo e a Copa das Confederações acontecem durante um mês, né? Mas a gente teve que escolher, teve que ter prioridades. Então, a nossa prioridade começou em 2010.
Durante os eventos, a TV vai estar cheia de exposições. A gente tem que pensar o que vale a pena para a gente. O que a gente tem que trabalhar dia após dia é o nosso engajamento com os torcedores. O que a gente tem claro é que acabou a Copa e a Copa das Confederações, nossa estratégia continua.
8. Vocês têm alguma coisa na estratégia para esportes olímpicos?
A gente não está presente no esporte olímpico, estamos só no futebol. Mas a gente também não está fechado. Vamos olhando sempre para oportunidades, mas por enquanto não. A gente tem de escolher a área que vai atacar. Não dá para atacar tudo.
A utilização do celular como ferramenta cada vez mais comum entre os torcedores, amantes do futebol, durante as partidas, levou a empresa de telefonia TIM a inovar em suas ações de marketing. A companhia foi a primeira a estampar a sua marca nos números das camisas de treze clubes que disputam o Campeonato Brasileiro.
A empresa italiana tem como meta expandir seus negócios no Brasil. Recentemente, se integrou ao Movimento Por um Futebol Melhor, idealizado pela Ambev, sendo a operadora de celular oficial do programa, que oferece centenas de descontos para sócios-torcedores de diversos grandes clubes do país.
Impulsionada pelos eventos esportivos de grande visibilidade que acontecerão até 2016 no país, e mesmo sem ser patrocinadora de nenhum deles, a TIM espera se aproximar dos torcedores que vão aos estádios ou que ficam grudados na tela das TVs acompanhando o time de coração, por acreditar no conceito de qualidade versus paixão.
A Diretora de Advertising e Brand Management da TIM, Livia Marquez, se diz uma entusiasta da ideia de que a qualidade dos serviços prestados, aliada à paixão do brasileiro pelo futebol, seja o caminho perfeito para a consolidação dessa meta. Confira abaixo a entrevista.
1. A Tim foi pioneira no patrocínio do número. Como surgiu a ideia?
A gente viu nisso uma oportunidade de se aproximar do torcedor brasileiro. Depois da farda de cada time, o número é o que tem de mais forte na relação do torcedor com o jogador. A gente entendeu que seria uma relação emocional com o jogador e com o torcedor.
2. Vocês têm alguma ideia de sair do número?
Não. Por enquanto a gente entende que foi uma área que inovou no futebol e a ideia é trabalhar melhor para dar mais visibilidade. Mostrar para as pessoas o motivo de a gente est,ar ali, como aquilo tem importância para o time e para os torcedores. A gente está presente em mais de nove times. A gente acaba patrocinando mais de 57% da torcida brasileira.
3. Qual é exatamente a estratégia que a TIM tem para os esportes?
A ideia é se aproximar dos torcedores e potencializar a paixão do torcedor pelo clube. Então, a estratégia é de estar muito presente na TV, mas também estar ativando de forma que a gente possa dar mais embasamento. Por exemplo, por que a gente está no futebol? Para aumentar e potencializar a paixão do torcedor pelo time dele. Por que isso? A missão da TIM é potencializar a comunicação através da sua tecnologia. E no futebol é potencializar a forma que ele torce. A gente verifica que a maioria das pessoas que estão vendo o jogo no estádio ou mesmo em casa, essas pessoas estão acompanhadas de algum aparelho para se comunicar e na maioria das vezes, é o celular. As pessoas querem compartilhar esse momento. O celular, então, se tornou uma ferramenta muito emocional, para compartilhar o jogo, ligar para um amigo, falar da partida, mandar um SMS. Antigamente, isso não era assim e hoje a gente vê que o celular tomou um lugar grotesco na vida do torcedor.
4. Qual a prioridade regional de vocês neste momento?
É uma estratégia que a gente não pode abrir. O que posso te falar é que a gente deve fechar mais alguma coisa no nordeste.
5. Vocês trabalham com alguma meta até o final do ano?
Não. A gente não tem essa necessidade. A meta que a gente tem é de como trabalhar melhor esse patrocínio que a gente já tem. Como mostrar para a população e como trabalhar a simpatia. A gente quer engajar melhor a nossa marca. Tanto no aspecto da quantidade quanto da qualidade. Eu diria que de uma forma geral o desafio da TIM neste ano é trabalhar em cima da qualidade como um todo.
6. Só expor a marca na camisa não é suficiente, o que vocês têm planejado de ativação para o ano? Vocês pensam em todos os clubes juntos?
A TIM começou nessa área de uma forma que a gente considera meio diferenciada, porque já começou com produto. A gente tem o Infinity Torcedor. Então, cada time que a gente fechou o contrato a gente tem um chip personalizado. Isso dá um caráter totalmente diferenciado. Além disso, do ponto de vista de comunicação, a gente tem um portal, que a gente chama de Portal do Torcedor, que a gente tem inúmeras ações durante o ano todo. Não é uma ativação fácil. Se a gente considerar que apenas 1% dos torcedores vão ao estádio, o que a gente tenta fazer é dar capilaridade ao patrocínio que a gente está fazendo. A gente ainda está aprendendo com este trabalho. Não diria que no Brasil a gente é benchmarking, né? A gente ouve bastante lá de fora que para cada um dólar em patrocínio, se usa pelo menos um e cinquenta de ativação. Aqui a gente não tem nem quarenta centavos, para cada um real. Esse é o valor do Brasil de forma geral. O Brasil ainda está aprendendo como ativar melhor. O tamanho do país, o tamanho da torcida brasileira, tudo isso faz diferença. O que a gente tem é muito inovador e muito bacana? Muito bacana. Mas acho que no trabalho de marca a gente tem muito para crescer ainda.
7. Falando de Copa do Mundo e Copa das Confederações, como a TIM vai aproveitar essa oportunidade?
A OI tem uma presença potencial em termos de Copa. A nossa estratégia não começou somente para a Copa, começou em 2010. Começamos querendo estar presente nos times que falam com os corações dos brasileiros. A Copa do Mundo e a Copa das Confederações acontecem durante um mês, né? Mas a gente teve que escolher, teve que ter prioridades. Então, a nossa prioridade começou em 2010.
Durante os eventos, a TV vai estar cheia de exposições. A gente tem que pensar o que vale a pena para a gente. O que a gente tem que trabalhar dia após dia é o nosso engajamento com os torcedores. O que a gente tem claro é que acabou a Copa e a Copa das Confederações, nossa estratégia continua.
8. Vocês têm alguma coisa na estratégia para esportes olímpicos?
A gente não está presente no esporte olímpico, estamos só no futebol. Mas a gente também não está fechado. Vamos olhando sempre para oportunidades, mas por enquanto não. A gente tem de escolher a área que vai atacar. Não dá para atacar tudo.