Na vitória deste domingo sobre o América-MG, o Botafogo veio um pouco modificado, uma vez que Tiquinho Soares estava suspenso. E o time mostrou que sabe se reinventar conforme os problemas surgem. O escolhido para a difícil tarefa de substituir o camisa 9 foi o meia Eduardo.
Consciente do que estava fazendo, Luís Castro sabe que Eduardo e Tiquinho Soares possuem características completamente diferentes. Além disso, postou o Botafogo de maneira que tivesse a mesma eficiência de que quando o camisa 9 está em campo.
- Eduardo trabalhou comigo no Porto e o conheço há muitos anos. É um jogador que estrategicamente entende muito o que se pede e se ajusta. Domina bem e passa bem, vai bem no jogo aérea e por baixo também. É igual ao Tiquinho? Não, Tiquinho é mais forte para guardar a bola. Janderson é um menino que não está totalmente pronto, Júnior Santos é o jogador do corredor que consegue mais dribles e chegadas ao gol. Não mexeríamos nele. A partir dessa leitura, seria Carlos Eduardo - pontuou Luís Castro.
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Eduardo funcionou como uma espécie de falso 9 e, com tremenda maestria, comandou o ataque do Botafogo. Por diversas vezes deixou os companheiro na cara do gol. Inclusive, foi coroado com a assistência do segundo gol, marcado por Luis Henrique.
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Tal adaptabilidade evidenciou a força do Botafogo, que deu trabalho ao América-MG. E só não construiu um placar mais elástico por falta de um pouco de capricho.
Agora, o próximo desafio do Botafogo é na Copa do Brasil. O Alvinegro joga em casa contra o Athletico, às 21h30 desta quarta-feira, e precisa de uma vitória por dois ou mais gols para avançar às quartas de final da competição.