Após um gol histórico como o do último domingo, contra o Grêmio, o próximo compromisso de Camilo é contra o Fluminense. E poucos times gostam tão pouco de ver o camisa 10 do Botafogo quanto o Tricolor. Será o primeiro duelo pelo Glorioso, mas, pela Chapecoense, ele foi algoz do time das Laranjeiras em três oportunidades.
- Fiz dois gols em 2014 e um em 2015, Três gols, um em cada jogo. Mas cada caso é um caso. Agora, em outro clube, quero focar na vitória e, se ela vier com um gol, ficarei muito feliz. É uma situação que me motiva, mas o Fluminense está bem. Temos que fazer o nosso trabalho - alerta.
Quando fez mais gols, em 2013, Camilo marcou dez (sete pelo Mirassol-SP e três pelo Sport). Este ano, além dos cinco pelo Botafogo, ele fez um pelo Al-Shabab (SAU). Aos 30 anos, caminha para a temporada mais artilheira. A melhor da carreira.
- Meu melhor momento, sim. Pela maturidade, leitura de jogo e liderança. Isso facilita o trabalho. Adquirimos o respeito tecnicamente. E estou aproveitando, nunca fui de fazer tantos gols. Sempre fui mais de dar assistências - analisa o meio-campista alvinegro.
Bate-bola
Botafogo pode sonhar com a parte de cima da tabela?
É muito cedo. Para brigar lá em cima, tem que ter gordura em relação ao que estávamos passando (Z4). Estamos num momento bom, mas em dois jogos tudo pode mudar. Vamos brigar pelas vitórias para termos uma situação diferente no segundo turno. Depois podemos sonhar. Por enquanto, pés no chão.
Quais jogadores do Botafogo te inspiram para este bom momento que você está vivendo?
Pelo título brasileiro de 1995, o Tulio, sem dúvida. Admiro também o Seedorf, que liderou o time rumo à vaga à Taça Liberadores. Mas eu gostava também do Sérgio Manoel. e do Lúcio Flávio. São dois que eu sempre lembro.
As bolas paradas também são especialidades suas?
Hoje muitos jogos são decididos na bola parada. Escanteio, faltas, laterais... Procuramos aprimorar essa situação. Para ficar marcado é importante, o torcedor se apega a essas coisas.