Após cortes de água e luz no Niltão, Botafogo questiona responsabilidades sobre dívidas

Glorioso tem dois pedidos de reembolso que ainda não foram pagos pela Prefeitura

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Prestes a ser entregue à Prefeitura do Rio para obras visando os Jogos Olímpicos de 2016, o Estádio Nilton Santos teve água e luz cortadas. Devido a esta situação, até mesmo os funcionários da estrutura foram dispensados na terça-feira. A informação foi divulgada inicialmente pelo site Globoesporte.com.

O LANCE! entrou em contato com o presidente alvinegro, Carlos Eduardo Pereira, que questionou a responsabilidade sobre os débitos. O mandatário alvinegro lembrou que mesmo após a liberação do estádio, o Glorioso conviveu com muitas restrições, como capacidade de público reduzida.

- Nunca tivemos o estádio livre. O Botafogo tem dois pedidos de reembolso de despesas na Prefeitura, relativos a abril e maio deste ano, ainda não pagos. Como o consórcio promoveu obras durante todo o ano, teremos de apurar as responsabilidades - disse o dirigente ao LANCE!.

Carlos Eduardo disse ainda que o Botafogo vai regularizar as dívidas que forem de responsabilidade do clube, na próxima segunda-feira, dia 4.

- Na próxima segunda, saberemos o que compete ao Botafogo e isso será regularizado. A Cedae aguarda que um representante da Prefeitura vá até lá para assumir sua parte dos valores em aberto para depois fazer um parcelamento - completou o mandatário alvinegro.

O Estádio Nilton Santos deveria ser entregue ao Botafogo em novembro de 2014, mas não foi o que aconteceu. O Glorioso voltou oficialmente ao local no dia 8 de fevereiro, quando venceu o Bonsucesso, por 4 a 0, mas a estrutura estava com muitas limitações, que perduraram ao longo do ano. Nesta volta ao Niltão, o Alvinegro não pôde, por exemplo, contar com a capacidade máxima de público do estádio, de 46 mil lugares, em nenhuma partida. 

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