Os maus resultados e as más atuações do Botafogo tornaram a situação insustentável. Após a derrota para o Nacional-PAR, na noite desta quarta-feira, em Assunção (PAR), o técnico Marcos Paquetá foi demitido pela diretoria presente na capital paraguaia.
Paquetá entra para a inglória lista dos técnicos que ficaram menos tempo no Glorioso. Foram apenas cinco jogos, sendo uma vitória e quatro derrotas. Mário Sérgio, em 2008, ficou três partidas. Dé Aranha, em 2001, cinco jogos.
Arthur Bernardes, em 2002, ficou apenas seis partidas. Geninho, em 2008, também. Mas nesse mesmo 2018 a atual diretoria demitiu Felipe Conceição depois de sete partidas.
Deste modo, o Botafogo volta para o Rio de Janeiro nesta quinta-feira ainda sem treinador, e enfrenta o Santos no sábado. Até lá, tempo para apenas um treinamento no mês de agosto que, já se sabia, seria de muitas partidas.
Contratado após o pedido de demissão de Alberto Valentim - que aceitou oferta do Pyramidis, do Egito, Marcos Paquetá comandou o time em treinos durante a Copa do Mundo. Em seguida, perdeu para Corinthians e Flamengo.
Na sequência, venceu a Chapecoense, mas perdeu, com time misto, para o Internacional, e, nesta quarta-feira, o time sucumbiu ao Nacional-PAR. O clube emitiu nota oficial. Confira:
"O Botafogo de Futebol e Regatas informa que Marcos Paquetá não é mais técnico do Clube. Após o jogo com o Nacional (PAR), nesta quarta-feira, uma reunião entre a Diretoria e o treinador definiu o fim do ciclo. O Botafogo agradece a Marcos Paquetá pelos serviços prestados".