Assim como o Vasco, Botafogo tem dívidas trabalhistas executadas e valor pode alcançar R$ 100 milhões

Por conta da saída do Ato Trabalhista, Alvinegro convive com execução de dívidas junto a devedores e valor deve ser similar ao que o Cruz-Maltino convive

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O Botafogo sofreu um duro golpe fora de campo. Na última quinta-feira, a Justiça do Trabalho determinou a execução de diversas dívidas trabalhistas do clube, assim como havia acontecido com o Vasco há dias atrás. A informação foi dada primeiramente pelo "Esporte News Mundo" e confirmada pelo LANCE!.


Isto se deu, em detalhes, pelo Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), que determinou a execução pelo juiz Fernando Reis de Abreu. A causa é a saída do Botafogo do Ato Trabalhista, que aconteceu em maio após a falta de pagamento das parcelas referentes ao acordo.

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Desta forma, todos os débitos do Alvinegro deixaram de serem pagos e serão executados de uma só vez. Ainda não há um valor definido, mas é esperado que seja algo similar ao do Vasco, que foi condenado a pagar R$ 93,5 milhões. As cifras podem chegar até mesmo a R$ 100 milhões, valor das dívidas trabalhistas do Alvinegro.

A questão é a seguinte: o Botafogo, ao fazer um acordo para entrar no Ato Trabalhista, pagava parcelas de R$ 1,8 milhão - valor corrigido durante os anos - por mês desde 2014. Esta quantia era dividida entre as pessoas que possuem dívidas junto ao clube e tem processos trabalhistas na Justiça.

Com a saída do Alvinegro do Ato, confirmada em março, o clube ficou desprotegido disto. De uma só vez, o Glorioso será condenado a pagar todos esses valores. Cabe recurso.

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Durante a pandemia, o Botafogo não pagou algumas parcelas do Ato entre o meio de 2020 e o começo de 2021. Desta forma, a Justiça sentenciou a saída do clube do acordo. O clube, contudo, afirma que havia sido permitido que as quantias de abril, maio, julho e junho fossem adiadas por conta da Covid-19.

Mesmo assim, o clube perdeu este direito. O Botafogo recorreu na Justiça sobre a decisão, mas ainda não conseguiu voltar ao Ato Trabalhista. Sem ele, o clube fica desprotegido e cada vez mais perto de receber penhoras e mais dívidas no sentido trabalhista.

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