Atacar! Jair quer ofensividade para bater mais um campeão da Liberta
Após eliminar Colo-Colo, Olimpia, Estudiantes, Atlético Nacional e Nacional, Alvinegro começa a luta para eliminar mais um campeão nesta quarta-feira, no Nilton Santos
Além de vencer o Grêmio na noite desta quarta-feira, o Botafogo também joga pela manutenção do rótulo que adquiriu ao longo da Libertadores: destruidor de campeões. O Alvinegro recebe o Tricolor Gaúcho às 21h45 no Nilton Santos após ter despachado o chileno Colo Colo, que tem um título, Olimpia-PAR (três), Estudiantes-ARG (quatro); Atlético Nacional-COL (dois) e Nacional-URU (três). O rival de logo mais tem duas taças: 1983 e 1995. O confronto é válido pela ida das quartas de final, mas é evidente que o clima é de decisão, especialmente para o técnico Jair Ventura, que quer comprovar a vocação ofensiva do Alvinegro.
- É mais um jogo decisivo no ano. As coisas estão caminhando bem nesta temporada. Ficamos fora da Copa do Brasil por um detalhe. Mas agora mais um grande jogo, em casa, com o apoio da nossa torcida. Conseguir uma vantagem em casa é sempre importante. Nunca fomos um time só de contra-ataque. Não foi assim que passamos por Colo-Colo, Olimpia, Estudiantes... Temos nossa estratégia, e os jogadores sabem. Sabemos da força do Grêmio, time que tem uma transição muito boa, mas também temos a nossa força - opinou o técnico do Botafogo.
Ventura também destacou a sorte que tem diante do adversário de logo mais. Em 2016, ele venceu o Grêmio no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. A vitória fora de casa, na última rodada, selou a vaga do Botafogo na Libertadores deste ano. Foi ali que tudo começou e Jair espera que não seja ali que tudo termine, daqui a uma semana.
- Contra o Grêmio, em 2016, cravamos a situação de Pré-Libertadores. Foi um momento fantástico. Chegar às quartas da Libertadores é maravilhoso. Em tudo na vida estar confiante é muito bom. Na profissão de vocês também. No dia bom a pergunta flui mais fácil. A cabeça é o que manda na gente e se não estiver boa a coisa fica mais difícil. A competição mais importante das Américas. É um sonho, ainda longe, mas vamos trabalhar. Quem sabe no final do ano a gente não possa dar esse título para a nossa torcida? - comentou o comandante do Alvinegro.