Depois da derrota, por 3 a 0, para o Pachuca, do México, nesta quarta-feira (11), na primeira partida pela Copa Intercontinental, o Botafogo, finalmente, encerrou a temporada de 2024. Sem conseguir comemorar a conquista do título brasileiro no último domingo (8), a delegação alvinegra embarcou rumo ao Catar na mesma noite para disputar o torneio. O avião utilizado pelo clube brasileiro, cedido pelo New England Patriots, da NFL, deu o que falar tanto antes quanto após a partida.
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Sem tempo de descanso após o duelo contra o São Paulo, o Glorioso havia solicitado ao time americano uma aeronave com 60 acentos 100% reclináveis, justamente para dar mais confortos aos atletas. Mas, na hora de embarcar, a diretoria se deu conta que o avião enviado não foi o solicitado.
Com a infelicidade, o Botafogo chegou a cogitar a não viajar na aeronave, porém não havia tempo hábil para buscar uma alternativa, segundo informação do portal "Uol". Após a partida, alguns jogadores falaram sobre o desconforto da viagem. O zagueiro Alexander Barboza definiu o avião como "fraco" ao ser perguntado sobre o desgaste físico para o jogo contra o Pachuca.
– É um pouco triste. Tinha o sonho de levantar mais três taças, mas não foi possível. Não há corpo que aguente. Foram muitos jogos em sequência. A viagem foi longa, mais de 15 horas. O avião não era o melhor, era um avião fraco. E isso pesou. Tentamos jogar, tivemos situações de gol, mas não deu certo. O ano foi incrível para todos, para a torcida e para o clube.
A insatisfação com a aeronave foi tanta, que alguns jogadores chegaram a deitar no chão para esticar o corpo e relataram "dores na coluna". Segundo fontes no clube, com a falta de conforto, os jogadores acabaram chegando ao Catar mais "moídos" do que já estavam.
Botafogo volta ao Brasil na aeronave correta
O contratempo gerou reflexos no retorno do Botafogo. Após a eliminação da Copa Intercontinental, o avião solicitado inicialmente será utilizado para a volta ao Brasil, mas alguns jogadores se recusaram a voltar com a delegação na aeronave. Luiz Henrique, por exemplo, deixou Doha pela manhã, e postou em suas redes sociais, em uma classe executiva de um voo comercial. Além do atacante, Savarino, Marlon Freitas, Adryelson, Tchê Tchê, Danilo Barboza, Mateo Ponte e Gatito Fernández também não voltaram com a delegação.
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O Glorioso deixou o país sede da competição às 23h do horário local (17h no horário de Brasília). A chegada ao Rio de Janeiro está marcada para 12h30.